ROMI INDÚSTRIAS TEM QUEDA DE 17,1% NA SUA RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
A crise pela qual o Brasil passa tem refletido diretamente nos números obtidos por diversas empresas. O mais recente caso é a Indústrias Romi, do segmento de máquinas-ferramenta, máquinas para plásticos e fundidos e usinados, que teve uma queda de 17,1% na sua receita operacional líquida do segundo trimestre deste ano. Segundo a companhia, a redução da demanda da indústria no mercado brasileiro foi a maior causa para o resultado.
Apesar do momento ruim, a margem bruta obtida no segundo trimestre foi de 22%, resultado similar ao obtido nos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano. Considerando o primeiro semestre, a receita obtida no mercado externo representou 26% da receita operacional líquida consolidada, 23,8% superior ao mesmo semestre de 2014.
A unidade de Máquinas-Ferramenta foi a que obteve maior receita, atingindo R$70,4 milhões no último trimestre, os quais R$20,1 milhões se referem à consolidação da receita operacional líquida da subsidiária alemã B+W. Esse montante consolidado representou uma diminuição de 27,1% se comparado com o mesmo período de 2014.
As unidades de Máquinas para Plásticos e Fundidos e Usinados alcançaram R$ 20,4 milhões e R$ 28,2 milhões, respectivamente. Enquanto o primeiro valor representa uma queda de 16,8% com relação ao mesmo período do último ano, na unidade de Fundidos e Usinados foi reigstrado um aumento de 25,1%.
“Apesar do cenário ainda mais deteriorado, com alto grau de incerteza que desestimula a expansão dos negócios e impacta os níveis de investimentos no país, estamos tomando diversas medidas para manter normalizado o nível dos estoques, a inadimplência controlada e os níveis de endividamento e de caixa adequados, permitindo que, em um ano de provável recessão, os esforços possam ser direcionados para captura das oportunidades, visando a sustentabilidade e a recuperação da rentabilidade no médio e longo prazos”, afirmou o presidente da Romi, Luiz Cassiano Rosolen.
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