RADIX AMPLIA FRENTES DE ATUAÇÃO PARA DRIBLAR CRISE DO SETOR DE ÓLEO E GÁS

Por Bruno Viggiano (bruno@petronoticias.com.br) –

Confiante de que o mercado de óleo e gás voltará a sua boa fase, a Radix se prepara para sua terceira participação na Offshore Technology Conference (OTC) Brasil 2015, que será realizada no Riocentro, Rio de Janeiro, entre os dias 27 e 29 de outubro. A principal novidade da empresa no evento será uma solução de posicionamento e proximidade, inicialmente utilizada no setor de agronegócios, mas que agora está sendo trazida para a indústria do petróleo. O presidente da empresa, Luiz Rubião, disse que a crise do setor ainda não afetou a companhia por conta dos contratos vigentes que a Radix possui, no entanto, adiantando as prováveis perdas futuras de rendimento, a empresa começou a diversificar sua atuação. “A Radix ampliou seu leque de atuação, deixando de priorizar tanto o setor de óleo e gás. Se esse segmento já representou 80% do nosso faturamento, hoje ele fica na casa de 50% aproximadamente”, declarou. Uma das saídas buscadas pela empresa foi internacionalizar a marca. Hoje, a Radix conta com uma subsidiária nos Estados Unidos, lançada no final de 2013, que já começa a alcançar novos mercados, como México e Canadá.

Qual a expectativa da Radix com a OTC Brasil?

Temos visto muita gente falando sobre a crise, que ela irá impactar diretamente nos negócios realizados na feira, mas o entendimento dentro da Radix não é este. Nós estamos bastante confiantes na OTC Brasil. Já vimos um bom número de empresas com estande confirmado e o evento será uma ótima oportunidade para que as empresas façam contatos, exponham tecnologia e mostrem que o setor de óleo e gás irá superar essa fase. O nosso foco será mostrar, de maneira geral, todas as atividades da Radix, levando nossa mensagem para o mercado.

A Radix está levando alguma novidade para a OTC Brasil?

O principal destaque que estamos levando para esta edição da OTC Brasil é um sistema de alerta de posicionamento e proximidade. Essa solução, batizada de A!Prox, começou a ser utilizada no segmento de agronegócio e agora está sendo usada no setor de óleo e gás. Ela é uma tecnologia bastante interessante para ver o posicionamento de pessoas dentro de uma plataforma, por exemplo.

Será a primeira participação da Radix na OTC Brasil?

A Radix está presente na OTC Brasil desde a sua primeira edição, em 2011. Na realidade, ainda em 2010, durante a OTC de Houston foi anunciada a realização da primeira edição no Brasil e nós, que estávamos no dia do anúncio, corremos para garantir o nosso estande. Desde então participamos das duas edições realizadas e já estamos garantidos na deste ano.

A Radix participou de feiras no exterior este ano?

Sim. Nós fomos à ABM Week, maior evento técnico-científico da América Latina dos setores de metalurgia, materiais e mineração, e tivemos dois estandes da Radix na OTC de Houston, um da unidade brasileira e outro da unidade americana.

A crise do setor de óleo e gás afetou a empresa?

Ainda não está afetando porque os contratos que possuímos ainda estão vigentes, mas sabemos que em algum momento seremos afetados. Por isso nós estamos buscando prevenir possíveis efeitos da crise, reforçando nossa posição no mercado e diversificando nossa atuação.

Que alternativas vêm sendo buscadas para ultrapassar esse momento?

A Radix ampliou seu leque de atuação, deixando de priorizar tanto o setor de óleo e gás. Se esse segmento já representou 80% do nosso faturamento, hoje ele fica na casa de 50% aproximadamente. Nesta semana nós fechamos um contrato para uma área que normalmente não buscaríamos: um serviço a ser prestado no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). Outra saída que vem sendo explorada é a internacionalização da marca. Esse processo começou no final de 2013, quando abrimos uma filial em Houston, nos Estados Unidos, e hoje estamos negociando com mercados como México e Canadá, que não conseguíamos atingir daqui da unidade brasileira.