A DANÇA DAS CADEIRAS NA ESTRUTURA DA PETROBRÁS DEIXARÁ A EMPRESA COM UMA CULTURA MENOS ESTATAL E MAIS PRIVADA | Petronotícias




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A DANÇA DAS CADEIRAS NA ESTRUTURA DA PETROBRÁS DEIXARÁ A EMPRESA COM UMA CULTURA MENOS ESTATAL E MAIS PRIVADA

Roberto-Castello-Branco-Petrobras-868x644Os petroleiros estão reagindo duro e até  com alguma indignação à decisão do conselho de Administração da Petrobrás que, no início de junho, aprovou uma mudança na política interna da estatal, autorizando aumentar as indicações de profissionais de fora para o alto comando da empresa. A medida eleva de 30% para 40% a proporção máxima de gestores oriundos do mercado nas gerências-executivas,  incluindo  algumas poucas gerências gerais  ligadas diretamente às diretorias da companhia. Na prática, passou de 15 para 20 o total de funcionários que poderão ocupar posições executivas subordinadas à diretoria.

A Petrobrás acredita que as mudanças vão favorecer a contratação de gestores oriundos do setor privado, agregando as competências desses profissionais às já existentes no corpo de empregados da companhia. Serão profissionais formados pela Universidade Petrobrás ou outras instituições financiadas pela empresa. Essa reestruturação já está acontecendo e cheio de polêmicas internas. É a maior transformação que que a companhia passa nos últimos anos. O objetivo é mudar a cultura da empresa, transformando suas ações com pensamento não estatais, mas privados.  A Gerência de Executiva de Águas Profundas está sob a liderança  de Carlos José Travassos, que assumiu o lugar de José Luiz Marcusso ( que escolheu se aposentar); A Gerência Geral de Descomissionamento está sob o comando de  Eduardo Hebert Zacaron. Ricardo Pereira de Morais comanda a Gerência Executiva de Terra e Águas Rasas que  substitui Nilo Azevedo Duarte (que escolheu se aposentar).

Com a criação da GG de Descomissionamento, A área de E&P da Petrobrás passou a ter nove gerências com a gerência de descomissionamento. Libra, é comandada por Mariana Cavassin Paes; Búzios, Márcio Kahn; Reservatórios, Tiago da Rosa Homem; Águas Ultra Profundas, Joelson Falcão Mendes; Exploração, Mario Carminatti;  Gestão de Ativo, João Jeunon. Na área de Desenvolvimento da Produção, que está sob o guarda-chuvas  do  diretor Rudimar Lorenzatto, Luiz Carlos Mendes também será aposentado.  Maiza Pimenta Goulart,  assume a  gerência  de Projetos. Eduardo Bordieri  ficara a frente da  Gerência Geral de Gestão Integrada de Recursos e Projetos, que acaba de ser criada. Na gerência de Poços Marítimos, ficará

O trabalho de Nicola Simone é considerado estratégico por Castello Branco

O trabalho de Nicola Simone é considerado estratégico por Castello Branco

Samuel Bastos de Miranda; Nos Sistemas de Superfície, Refino, Gás Natural e Energia, João Rittershaussen;  Sistemas Submarinos, Luiz Carlos Higa.

O redesenho da Petrobrás, o mais profundo dos últimos anos, estará concluído  até o final do ano. Outras diretorias também serão afetadas, incluindo a diretoria de Refino & Gás Natural, sob o comando de  Anelise Lara;  Financeiro e de Relacionamento com Investidores, de  Andrea de Almeida, Governança & Conformidade,  com Marcelo Zenkner, de Relacionamento Institucional que está sob a liderança de  Roberto Ardenghy, Transformação Digital & Inovação, com  Nicolás Simone, considerada estratégica pelo presidente Castello Branco e a Diretoria de Logística, com André Chiarini.

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Luciano Seixas Chagas
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Luciano Seixas Chagas

Papo Furado. A empresa está sendo privatizada pouco-a-pouco e esquecendo a razão para qual foi criada de ajudar no desenvolvimento do Brasil. A gestão atual é apenas financeira e direcionada para a privatização, como também faz o presidente do Banco do Brasil. E vai muito mau segundo o balancete do primeiro trimestre de 2020. O senhor Castello Branco, junto com o seu imenso séquito e CA, incluindo infelizmente do seu bojo um geólogo mimetizador e adaptável a quaisquer contextos, são na verdade uns entreguistas que desvinculam a Petrobras de quaisquer compromissos com o desenvolvimento do Brasil. Segundo informações de pessoal… Read more »

Flavio Oliveira
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Flavio Oliveira

A verdade é que a Petrobras nunca foi dos Brasileiros e sim dos seus funcionários,únicos Brasileiros a se beneficiarem desta relação Estatal. Hoje os percentuais de conteúdo nacional, tão necessário aos profissionais não petroleiros e geração de riqueza no Brasil, são ínfimos,culpa de uma administração desastrosa, onde os seus profissionais nunca são penalizados por baixo desempenho e recebem PL pelo resultado coletivo. A Petrobras por ser uma Estatal, deveria converter todo o seu lucro para investimento em prospecção e geração de riqueza nacional ( Conteúdo Nacional alto). A Petrobras só esta nesta situação, porque ela não tem dono, porque muitos… Read more »