ENERGY PAY USA CRIPTOMOEDAS PARA LANÇAR O PRIMEIRO PROJETO DE USINAS EÓLICAS COM PROPRIETÁRIOS COMPARTILHADOS

energy pay 3Com financiamentos com origem nas taxas de transação de uma moeda digital, a EnyCoin (ENY), foi dada a largada para a construção da primeira usina de energia fotovoltaica do Brasil com recursos de criptomoedas. O ativo, representando uma geração renovável, é visto como uma tendência que deve se intensificar por oferecer retorno financeiro em curto  prazo e menor risco. Isso pode representar um incentivo para a descarbonização. A cidade escolhida para o lançamento oficial das obras da primeira usina montada com recursos do dinheiro digital foi Itaobim, em Minas Gerais. Na sequência, a Energy Pay, dona do projeto, escolheu a Bahia e o Rio de Janeiro. O complexo de energia solar será de grande porte. Como a usina fotovoltaica será instalada em uma área isolada, a sua energia será enviada aos centros urbanos por meio das linhas de transmissão. A previsão é que cada polo, autorizado pelos órgãos competentes, trabalhe com um megawatt de potência. Uma vez que cada residência mineira consome em média 121.6 kw/mês, a usina de Itaobim terá capacidade para abastecer 10 mil casas, assim como a do Rio de Janeiro e da Bahia.

A primeira usina fotovoltaica brasileira com recursos de criptomoedas será entregue em dezembro de 2022. O Brasil possui 4.357 usinas fotovoltaicas em operação com uma capacidade de aproximadamente 3,84 GW. As mais potentes usinas de energia solar, em termos operacionais, são:

  1. Parque Solar São Gonçalo – 608 megawatts – São Gonçalo (PI);
  2. Complexo Solar Pirapora – 321 megawatts – Pirapora (MG);
  3. Parque Solar Nova Olinda – 292 megawatts – Ribeira do Piauí (PI);
  4. Complexo Solar Ituverava – 292 megawatts – Tabocas do Brejo Velho (BA);
  5. Parque Solar Lapa – 168 megawatts – Bom Jesus da Lapa (BA).

A EnergyPay está  surgindo para tentar reverter o problema causado pelo acionamento das termelétricas, que são mais  caras e poluentes. A solução encontrada foienergy paytokenizar” as usinas solares. A empresa explica como funciona isso: o custo das obras será dividido em diversas frações e para cada uma dessas partes haverá os compradores de tokens. Então, cada usina será constituída em quatro etapas:

1ª) Taxa de transação: nesta fase, uma parte da porcentagem será destinada ao empreendimento;

2ª) Tokenização: os interessados compram as frações das usinas solares, de acordo com os seus interesses;

3ª) Compradores privados: grupos receberão propostas diferenciadas para viabilizar as obras;

4ª) Reinvestimento sobre a produção: alavancagem, para o desenvolvimento da usina, até que a meta de construção de 15 MW seja atingida.

enerhgy pay 2No parecer de Marcos Silva, CEO da EnergyPay, o propósito é deixar um legado no País e mostrar que o Brasil, além de ser uma potência no segmento de energia solar, é um exportador de inovações: “O interesse do mercado nos ativos sustentáveis é uma predisposição irreversível. Inclusive, as práticas ESG estão se tornando fator legítimo de competitividade das empresas, sendo que muitas já estão adotando essas condutas. Não tem como voltar ao passado: a cada dia a preocupação com o meio ambiente se tornará o direcionamento do processo produtivo para uma gestão eficaz”. Na EnergyPay, o comprador de ENY e, portanto, colaborador ativo da usina solar, recebe uma fração da empresa. Isso significa que ele ganha tanto com a valorização do ativo financeiro, quanto com os percentuais da venda de energia.

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