A FORTE TEMPESTADE QUE CASTIGA A REGIÃO ONDE AFUNDOU UM PETROLEIRO NO MAR NEGRO DIFICULTA AS OPERAÇÕES DE RESGATE
Ainda não há muitas informações sobre o acidente entre os navios petroleiros que estavam no Estreito de Kerch, entre a Rússia e a Crimeia. Um petroleiro russo transportando milhares de toneladas de derivados de petróleo se partiu durante uma forte tempestade no domingo (15), derramando óleo no Estreito de Kerch, enquanto outro petroleiro também ficou em perigo após sofrer danos, disseram autoridades russas. Pelo menos uma pessoa morreu. O petroleiro Volgoneft 212, de 136 metros, com 15 pessoas a bordo, foi partido ao meio e sua proa afundou. O navio não resistiu as fortíssimas ondas que atingiram o seu convés. Ainda hoje o mar está agitado com fortes ventos na região com ondas enormes.
Até agora se sabe muito pouco. As autoridades russas disseram que o navio de bandeira russa, construído em 1969, foi danificado e encalhou. Ele encalhou a 80 metros da costa, próximo ao porto de Taman, na região russa de Krasnodar, onde uma operação de resgate está sendo planejada. Houve um vazamento de produtos petrolíferos. A agência de transporte aquático da Rússia, Rosmorrechflot, continua monitorando e informou que um segundo navio de bandeira russa, o Volgoneft 239 (foto à direita), de 132 metros, estava à deriva após sofrer danos. Ele tem uma tripulação de 14 pessoas e foi construído em 1973. Ambos os petroleiros têm capacidade de carga de cerca de 4.200 toneladas de derivados de petróleo.
Não há informações oficiais sobre a extensão real do vazamento ou as razões para que um dos petroleiros sofresse danos tão sérios. Os navios estavam no Estreito de Kerch, entre a Rússia continental e a Crimeia, que a Rússia anexou da Ucrânia em 2014. A Rússia disse que mais de 50 pessoas e equipamentos, incluindo helicópteros Mi-8 e rebocadores de resgate, foram enviados para a área. A Agência Kommersant informou que o petroleiro Volgoneft 212 transportava cerca de 4.300 toneladas de óleo combustível. O presidente Vladimir Putin ordenou que o governo crie um grupo de trabalho para lidar com a operação de resgate e mitigar o impacto do vazamento de combustível, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. Esta é uma rota fundamental para as exportações de grãos russos e também é usada para exportações de petróleo bruto, óleo combustível e gás natural liquefeito.
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