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A MAIOR CENTRAL NUCLEAR DO MUNDO JÁ TEM LICENÇA TÉCNICA PARA VOLTAR A OPERAR NO JAPÃO, MAS AGORA FALTA O AVAL DOS POLÍTICOS

JAPDepois dos incidentes na Usina Nuclear de Fukushima, no Japão, logo após o Tsunami de 2011 que varreu a cidade, os japoneses ficaram bastante assustados e decidiram suspender toda geração nuclear de energia no país. Na mesma direção, a Alemanha fez a mesma a coisa. Passou a apostar em gerações intermitentes de energia.  O governo alemão abriu mão de uma energia limpa, para substituí-la pelas renováveis solar e eólica e no gás russo, que viria através do gasoduto NordStream 2, pelo leito do Mar Báltico. As fontes intermitentes, continuam do mesmo jeito, intermitentes. O gás russo nem chegou, porque houve um  atentado contra a o gasoduto no fundo do mar, perto da costa da Dinamarca. Agora, passado o trauma, e com a apuração real de todos os fatos, os japoneses voltaram a confiar na retomada das usinas do país, assim como a Alemanha que discute a volta de uma ou outra usina no país. Mas os japoneses vão mais além: anunciaram a retomada da maior  central nuclear  do mundo, a Kashiwazaki-Kariwa, localizada na cidade de Nigata, ao noroeste de Tóquio, com seus sete reatores que são capazes de gerar impressionantes  8.200 MWe de energia. Licença técnica ela tem. Agora faltam o aval dos políticos da cidade.

A central nuclear pertence e é  administrada pela companhia TEPCO (Tokyo Electric Power Company), que é a terceira maior empresa de eletricidade do planeta e incluiJA os reatores de água fervente. Depois de Fukushima, a primeira providencia foi interromper a geração dessa central.  apesar de ser fundamental  na infraestrutura elétrica japonesa. A segurança e a prevenção passaram a ser a bandeira do governo, então, à época.  O regulador nuclear japonês, a NRA (Nuclear Regulation Authority), decidiu suspender a licença de operação até que a TEPCO pudesse implementar as novas medidas de segurança derivadas do aprendizado de 2011.

À medida que o tempo foi passando e a confiança foi voltando, atualmente o Japão mantém doze reatores nucleares em operação. E mais ainda: tem mais dois em construção e vinte e sete reatores que ainda permanecem desativados. Doze anos depois dos incidentes de Fukushima,  o governo japonês aprovou uma nova legislação sobre energia nuclear que permite estender a operação das plantas nucleares além do limite atual, estabelecido em 60 anos. A NRA levantou o veto que impôs às  instalações da maior central nuclear do mundo. Os reguladores decidiram fazer testes  por mais de 4.000 horas. A companhia TEPCO introduziu as melhorias nas medidas e nos protocolos de segurança necessárias para que a central pudesse retomar as suas atividades. O  governo regional de Niigata também precisa dar o seu aval e liberar as operações  e a  que também deve dar sua aprovação às instalações da central nuclear e a  retomada das atividades na usina nuclear de Kashiwazaki-Kariwa.

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