A PRIO CHEGA AO ESPÍRITO SANTO PARA DESENVOLVER O CAMPO DE WAHOO, CRIAR EMPREGOS E PAGAR ROYALTIES, MAS GREVE DO IBAMA IMPEDE

EMILIANOA PRIO, uma das maiores empresas independentes de óleo e gás do Brasil, prevê iniciar os trabalhos de perfuração de poços no campo de Wahoo, na Bacia de Campos. O começo dessa operação deve ser em breve, porque ainda depende da licença ambiental a ser emitida pelo Ibama, que continua em greve, atrasando o desenvolvimento econômico de vários setores do país. Trata-se do primeiro campo desenvolvido inteiramente pela companhia e que será viabilizado comercialmente graças a mais um projeto inovador de interligação entre operações (tieback), pioneiro na América Latina. Em evento realizado na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), o Diretor e Vice-Presidente do Conselho de Administração da PRIO, Emiliano Gomes, e o gerente executivo da empresa, Jean Calvi, apresentaram o projeto Wahoo para um público formado por empresários do setor industrial capixaba.

Segundo Calvi, antes mesmo do início da operação do campo, o projeto já movimenta cerca de R$860 milhões em investimentos na cadeia de suprimentos dePLATEIA fornecedores locais: “O desenvolvimento do campo Wahoo proporciona uma série de ganhos para o setor de óleo e gás, principalmente para o Estado do Espírito Santo, por meio do aumento da oferta de emprego, do estímulo ao desenvolvimento de fornecedores e pela arrecadação de royalties“, ressaltou Emiliano. Até o momento, algumas centenas de empregos diretos foram criados pelo projeto, junto aos fornecedores. A estimativa é que o pagamento total em royalties chegue a R$2,5 bilhões para o Espírito Santo e municípios próximos ao campo.

 A PRIO concluiu o processo de aquisição do campo de Wahoo em março de 2021 e em dezembro do mesmo ano registrou a declaração de comercialidade, após um processo de estudo sobre a viabilidade de produção do campo. Apesar de existir poços exploratórios perfurados no campo que comprovam a existência de petróleo, a operadora anterior não chegou a produzir óleo, pois o projeto desenvolvido havia PLATEinviabilizado a infraestrutura para produção e escoamento de petróleo e gás. Já a PRIO realizou estudo de exploração de reservatórios marginais e identificou a oportunidade de interligar o campo de Wahoo à estrutura já em operação no campo de Frade. Para isso, a companhia irá instalar o chamado tieback submarino de cerca de 32 km, conectando os poços de Wahoo ao FPSO Valente/Frade, responsável pela produção do Campo de Frade. “Essa interligação entre os campos utilizando infraestrutura existente é a condição para o sucesso do desenvolvimento de Wahoo. Sem a estrutura do FPSO Frade, o empreendimento seria inviável economicamente“, explica Calvi.

Para colocar em prática toda essa infraestrutura submarina, a PRIO conta com uma cadeia de fornecedores capacitados e empenhados em desenvolver de forma eficiente cada um dos equipamentos que garantem o escoamento de óleo e de gás a serem produzidos no campo. Atualmente, pelo menos cinco fornecedores diretos locais já trabalham no projeto, além do terminal portuário do CPVV e BAVIT, que irá atender as demandas das atividades de suporte Offshore. Com primeiro óleo previsto para o terceiro trimestre de 2024, o projeto estima a produção de 40 mil barris de óleo por dia.

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