A RADIANT VAI COLOCAR NO MERCADO EM CINCO ANOS UM NOVO MICRORREATOR NUCLEAR COM REFRIGERAÇÃO DE HÉLIO

doiugUm novo reator nuclear que está sendo desenvolvido pela Radiant Nuclear está sendo descrito pela empresa como a primeira fonte de energia portátil e de emissão zero do mundo. O microrreator, chamado Kaleidos, é do tempo em que o CEO Doug Bernauer trabalhava na SpaceX, onde ele foi encarregado de criar métodos para produzir energia suficiente em Marte para permitir que futuras colônias sobrevivessem, além de ter energia para garantir a viagem até o chamado “Planeta Vermelho”. Bernauer descobriu que seu trabalho também poderia ser aplicado para levar energia às comunidades remotas e para bases militares, além de ser usado como uma frota de reatores facilmente implantáveis para áreas povoadas.

Os  Kaleidos  podem produzir  mais de 1 MW de energia, o que é suficiente para abastecer cerca de 1.000 residências por até oito anos. Ele usa combustíveis TRISO e refrigerante deradiant Hélio, em vez de água, que devem tornar o microrreator mais seguro do que os reatores nucleares tradicionais, diz a companhia. A Radiant anunciou que recebeu US$ 10 milhões em financiamento do USV Climate Fund, uma empresa de capital de risco orientada por teses que busca investir em empresas que visam combater as mudanças climáticas por meio de inovação rápida.

Os primeiros testes do protótipo do  microrreator devem começar em quatro anos. O compressor de Hélio é considerado o coração do sistema. Uma bomba leva o hélio para o reator e depois traz de volta e o transfere para os outros equipamentos.  A bomba é acionada por um eixo que está flutuando em dois rolamentos magnéticos. Ele produz 75 quilowatts de potência e vai a radiant reatrmais de 10.000 rpm. A empresa vai construir o container inteiro no próprio  prédio. Bernauer considera que isso faz parte do foco na operação autônoma e também livre de manutenção.

Nosso objetivo é, realmente, estar em produção apenas um ou dois anos depois de fazermos essa demonstração de combustível. Portanto, é possível que em cinco anos possamos ter um primeiro produto por aí. Nosso software também faz com que, se você tiver centenas de reatores e implantá-los em todo o mundo, você possa transmitir todos esses dados de volta para um local centralizado, produzir um conjunto de dados realmente gigante e usar o aprendizado de máquina para dizer quais reatores estão tendo problemas. Isso pode ser um grande divisor de águas”, declarou.

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