ABINEE APONTA QUE O ÍNDICE DE CONFIANÇA DO SETOR ELETROELETRÔNICO É SUPERIOR AO INÍCIO DA PANDEMIA

aqaqaaqO Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) do Setor Eletroeletrônico, de acordo com os dados da CNI agregados pela Abinee, atingiu 63,1 pontos no mês de setembro, 4,9 pontos acima do verificado em agosto (58,2). Esse foi o quarto aumento consecutivo do indicador. Com esses aumentos, o ICEI do setor ultrapassou, pela primeira vez, o índice verificado em fevereiro deste ano (62,3 pontos), período anterior aos impactos da pandemia de Covid-19 na atividade econômica. O Índice de Confiança em setembro superou também o apontado no mesmo mês do ano passado (56,7 pontos).

O ICEI é composto pelo índice de condições atuais e pelo índice de expectativas. No mês de setembro de 2020 foram observados aumentos nesses dois índices, com destaque para a elevação de 9 pontos no índice de condições atuais, que passou de 49 pontos para 58 pontos. Já o índice de expectativas aumentou de 63 para 65 pontos, mostrando melhora das expectativas em relação aos próximos seis meses. Segundo o presidente da Abinee, Humberto Barbato, o resultado é mais uma prova da retomada do setor. Ele considera positiva a elevação na confiança em relação às condições atuais. “Esse indicador sinaliza que as empresas já estão verificando a entrada de novas encomendas nas fábricas.

Em relação a criação de empregos, a Abinee informou que  a indústria elétrica e eletrônica ampliou seu nível de emprego em 6,4 mil vagas no mês de agosto, atingindo 239,1 mil trabalhadores, com base em informações do Novo Caged. Esse resultado é o saldo do nível de emprego do setor, ou seja, a diferença entre admissões e desligamentos. Esse foi o terceiro incremento consecutivo após três quedas seguidas. Com esses desempenhos, o nível de emprego se aproximou aos patamares registrados em março de 2020 (239,3 mil), no início da pandemia de Covid-19. “Os incrementos observados nos três últimos meses, que totalizaram 12,3 mil empregados, compensaram quase toda queda verificada entre os meses de março e maio”, afirma o presidente da  Barbato. Entre março e maio, o setor havia registrado redução de 13,9 mil postos de trabalho.

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