ACIONISTAS APROVAM A SAÍDA DE CASTELLO BRANCO DA PETROBRÁS | Petronotícias




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ACIONISTAS APROVAM A SAÍDA DE CASTELLO BRANCO DA PETROBRÁS

roberto-castello-branco-4Agora sim, é o adeus. Os acionistas da Petrobrás aprovaram, durante Assembleia Geral Extraordinária nesta tarde (12), a destituição de Roberto Castello Branco da presidência da estatal. É o fim de uma novela  que se arrastava desde fevereiro, quando o executivo foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro. Ao invés de aceitar o fim de seu legado, Castello Branco bateu o pé e disse que ficaria até o fim de seu mandato, que terminou em 20 de março. Ele ainda ganhou um pouco mais de tempo à frente da petroleira, ficando na liderança da empresa até esta segunda-feira, data da assembleia dos acionistas.

A saída de Castello Branco foi aprovada por 58,28% dos participantes da Assembleia. Além da União, o  BNDES também votou a favor da demissão. Outra parcela de 21,88% votou contra a destituição do executivo. Representantes dos fundos do Banco do Brasil, da Previ e da Caixa se abstiveram. Ao todo, 19,8% dos acionistas preferiram não votar.

A pauta da assembleia seguirá. Os acionistas vão eleger os novos membros do Conselho de Administração (CA) da empresa. Entre os oito indicados pelo governo para o colegiado, está o general Joaquim Silva e Luna, nomeado por Bolsonaro para ser o próximo presidente da petroleira. A eleição de Silva e Luna como conselheiro é uma condição necessária para que o militar assuma a liderança da companhia. Depois dessa etapa, o novo Conselho de Administração da Petrobrás irá se reunir (ainda sem data definida) para confirmar o general como o novo presidente.

Para lembrar, Castello Branco foi demitido por Bolsonaro em fevereiro, após discordâncias sobre a forma como a Petrobrás estava realizando os reajustes de combustíveis. Desde então, o presidente vem falando sobre dar mais previsibilidade para os consumidores na hora de reabastecer os veículos nos postos. Bolsonaro chegou a falar recentemente sobre uma “mudança” na política de preços da estatal. O presidente também espera que, até o final deste mês, seja votado no Congresso um projeto de lei que trata da incidência única do ICMS sobre a gasolina, diesel e outros combustíveis.

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