AES ELETROPAULO E KJR DESENVOLVEM NOVA TECNOLOGIA PARA REDES DE ENERGIA
A AES Eletropaulo, em conjunto com a KJR, desenvolveu um conector perfurante para operar em Rede de Distribuição Aérea Compacta – Spacer Cable nas tensões de 15, 25 e 34,5 kV. O projeto, que faz parte do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica, que é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O produto possibilita uma conexão em linha viva e sem a retirada de isolação de um condutor coberto.
O produto em questão trata-se do conector Karp, que tem um pedido de patente compartilhada AES e KRJ. A Eletropaulo ficou responsável pelo elaboração do projeto, enquanto a KRJ desenvolveu o produto. Os dois assinaram um acordo de exploração compartilhada, que dá à KRJ a exclusividade para fabricação do conector Karp. O diretor comercial da KRJ, Roberto Karam (foto), destacou o processo de Pesquisa e Desenvolvimento pela procura por um produto concreto. “A ANEEL busca, com a efetiva participação de fabricantes de produtos do segmento, obter resultados concretos, que ultrapassem o âmbito de estudos acadêmicos e possam trazer ganhos para a sociedade como um todo”, analisou Karam.
O grande ganho comercial do conector é a redução em seu tempo de instalação, que diminui por volta de 70% do tempo estimado normalmente. Durante o projeto, foram realizados, além do desenvolvimento do modelo do conector perfurante para redes de alta tensão, ensaios para verificar, testes, fabricação de protótipos, cabeças de série e lote pioneiro. O processo contou com parceira da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), coordenada pela professor adjunto da Faculdade de Engenharia, André Nunes de Souza.
O projeto consistiu no desenvolvimento de modelagem do conector perfurante para redes de alta tensão, realização de ensaios para verificação desse modelo, ensaios e testes, fabricação de protótipos, cabeças de série e lote pioneiro. Karam considerou como fundamental a participação da universidade para a conclusão do projeto. “A dificuldade em relação ao material utilizado ocorreu devido à relação entre as grandezas mecânicas e elétricas. Com nossa experiência na produção de equipamentos para distribuidoras de energia, aliada à pesquisa de materiais realizada pela UNESP, foi possível atingir o objetivo do projeto”, relatou.
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