ALEXANDRE SILVEIRA DEFENDE EM BRASÍLIA O USO DE PEQUENOS REATORES MODULARES EM TODA AMAZÔNIA

ALEXANDREUma boa notícia para o setor nuclear: o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a substituição de usinas térmicas dos sistemas isolados, que em sua maior parte estão concentrados na região amazônica, por pequenos reatores nucleares. A ideia é aproveitar as reservas nacionais de urânio e reduzir a despesa anual de R$ 12 bilhões com a operação das térmicas a base de óleo diesel. O ministro  também revelou ainda que a renovação das concessões de distribuição de energia elétrica será concluída em breve. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (17) durante o Fórum Distribuição de qualidade para inclusão e transição energética, em Brasília (DF). O mercado de usinas nucleares de pequeno porte têm crescido em muitos países. As usinas nucleares são consideradas de fonte “limpa”, por não emitir gases poluentes na atmosfera e passou a ser muito bem vista a partir do aumento da disseminação dos benefícios proporcionados pela população. Além da produção de energia, o uso do conhecimento nuclear trouxe muitos avanços para a medicina. O custo das térmicas é contabilizado pela conta de consumo de combustíveis (CCC) e repassado na forma de encargo para conta de luz dos consumidores de todo o país por meio da conta geral de encargos do setor, a CDE.

Além de defender os pequenos reatores nucleares (SMRs) o ministro disse também que é importante destacar a decisão do Tribunal de Contas da União de entregar ao poder concedente, o Ministério de Minas e Energia, a responsabilidade de renovar as concessões de distribuição de energia. “A expectativa é que nós possamos enviar nos próximos dias o decreto à Casa Civil, para apreciação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Espero que os gestores das distribuidoras possam aprovar seus planos de investimentos”, disse. O ministro ponderou que é preciso avançar na qualidade do serviço, especialmente com a renovação das concessões. “O setor de distribuição é o mais cobrado por estar na ponta e lidar diretamente com a população. É preciso aprimorar a infraestrutura e melhorar os indicadores para que os consumidores sejam bem atendidos. Temos, ainda, um desafio que é a eletrificação da frota, que precisa ser levado em consideração”, complementou.

O presidente da Associação das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira, reconheceu que é necessária uma melhoria constante no serviço prestado. “São R$ 32 bilhões em investimentos que o setor tem feito a cada ano. Concordo com o ministro de que precisamos de aprimoramento. Estamos passando por adversidades e eventos climáticos novos. Queremos passar essa segurança ao consumidor de que a qualidade será aprimorada”, afirmou.

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