ALEXANDRE SILVEIRA DIZ NA COP28 QUE SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS DEVE ATRAIR MAIS DE R$ 200 BILHÕES DE INVESTIMENTOS | Petronotícias





ALEXANDRE SILVEIRA DIZ NA COP28 QUE SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS DEVE ATRAIR MAIS DE R$ 200 BILHÕES DE INVESTIMENTOS

074c9263-ebf5-4b47-b23a-de775d7fb3e7O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou as potencialidades do Brasil na produção de biocombustíveis durante um painel sobre o Programa Combustível do Futuro, realizado hoje (4) na COP28. Segundo ele, a produção de combustível sustentável de aviação (SAF), diesel verde, etanol de segunda geração, além dos já famosos etanol hidratado e biodiesel, deverá atrair mais de R$ 200 bilhões em investimentos para o Brasil até 2037.

A previsão é que a integração do RenovaBio e do Rota 2030 resulte em investimentos de aproximadamente R$ 105 bilhões. O RenovaBio é reconhecido como um dos principais programas globais de redução de emissões de gases de efeito estufa na mobilidade, por meio de seu mecanismo de Créditos de Descarbonização (CBIOs), que proporciona remuneração ao produtor de biocombustíveis. Além disso, prevê-se que mais R$ 15 bilhões sejam destinados à combinação de investimentos em combustível sustentável de aviação (SAF) e diesel verde (HVO), bem como mais R$ 1 bilhão em combustíveis sintéticos.

Apenas os biocombustíveis derivados de etanol, biodiesel, combustíveis sintéticos e biometano deverão contribuir com mais de R$ 65 bilhões. Adicionalmente, a captura e estocagem de carbono são esperadas para agregar mais R$ 3 bilhões.

Já temos projetos concretos: Planta de Biorrefino na Bahia; Primeira perfuração de poço para captura de carbono no Mato Grosso; e Usina de Etanol de 2ª Geração em São Paulo. Isso é sinal de segurança jurídica. É sinal de estabilidade regulatória. É estabilidade política, ambiental e social. O nosso país contribuiu e continuará a contribuir para a solução dos complexos desafios que o mundo vive, em especial o enfrentamento às causas das mudanças climáticas. Vamos pautar pela implementação de políticas nacionais que supram as necessidades de seus cidadãos de forma sustentável, equilibrada, consciente e justa“, discursou o ministro.

INVESTIMENTO ÁRABE EM BIORREFINARIAS E HUB DE HIDROGÊNIO COM O REINO UNIDO

7aec20b0-dfeb-4813-b9d9-c5eda50247a0Durante o final de semana, Silveira teve uma reunião com o diretor de investimentos da Abu Dhabi National Oil Company for Distribution (ADNOC), Klaus Froehlich. Durante o encontro, foram discutidos investimentos no setor de biorrefinarias e a importância estratégica do Brasil na produção de combustíveis renováveis.

Nós somos campeões mundiais na produção de biocombustíveis, com uma capacidade tanto do fornecimento de matéria-prima quanto de processamento para produzirmos muito mais. Estamos entrando em uma nova geração de combustíveis renováveis, muito mais eficientes, que vão abrir novos mercados para o Brasil e atender a uma demanda global que visa a descarbonização da mobilidade e da indústria. Com a produção de diesel verde e combustível sustentável de aviação, vamos nos tornar para os biocombustíveis o que a Arábia Saudita é hoje para o petróleo“, declarou Silveira.

Paralelamente, os governos de Brasil e Reino Unido assinaram um acordo bilateral para o desenvolvimento e geração de energia limpa e renovável por meio de um Hub de Hidrogênio. A parceria foi celebrada no domingo (3) durante reunião entre Silveira e a secretária de Segurança Energética e Emissões Zero do Reino Unido, Claire Coutinho.

O Hub de Hidrogênio Brasil-Reino Unido será uma plataforma multilateral, co-liderada, destinada à cooperação no desenvolvimento do hidrogênio por meio de uma abordagem internacional coordenada, abrangente e direcionada. “A declaração conjunta assinada neste domingo possibilitará ao Brasil avanços tecnológicos, pesquisas e o design de ecossistemas de inovação para impulsionar investimentos em hidrogênio com baixas emissões de carbono. O diálogo técnico com o Reino Unido poderá contar com apoio financeiro, especialmente para a estruturação de projetos relacionados ao tema”, disse o Ministério de Minas e Energia.

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