AMBIENTALISTAS TENTAM IMPEDIR EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NA BACIA DE ANGOCHE, EM MOÇAMBIQUE

15010517152eni1jpgEles não falham. Os mesmos grupos de ambientalistas, das mesmas organizações, estão espalhados por todo mundo, as vezes em ações simultâneas. Agora, eles estão na Bacia de Angoche, ao largo da província de Nampula, em Moçambique. Dizem ter realizados estudos de impacto ambiental e alertam para riscos de derrame de petróleo. A abertura dos primeiros poços de pesquisa de petróleo e gás na área A5-B, é liderada pela norte-americana ExxonMobil e deverá iniciar a produção  no segundo trimestre do próximo ano. O operador deste bloco contratou a consultora ambiental IMPACTO para avaliar como seriam as  atividades de perfuração. A consultoria  concluiu que o projeto é de baixo risco e reúne elementos para avançar. A ExxonMobil, operadora do bloco, liderando o consórcio de empreendedores, nomeou a empresa Projetos e Estudos de Impacto Ambiental,  (Impacto), em parceria com a Acorn International, como consultores ambientais independentes para a condução do processo de AIA.

Como em qualquer outro projeto de perfuração de petróleo ou gás no  mundo,  o  maior  risco  está  nas consequências de uma possível erupção do poço, ou colisão de embarcações, o que pode resultar no derrame e  dispersão de  hidrocarbonetos   na  Baía  de  Angoche  ou em qualquer outra parte do Oceano Índico. Embora a probabilidade de um derrame de hidrocarbonetos seja extremamente  baixa,  caso  ocorra  um  derrame,  os  impactos  diretos    seriam  sentidos  longe  da  zona imediata do local das perfurações, na pior das hipóteses, os hidrocarbonetos podem estender-se por muitos quilômetros desde a fonte até às águas e costas fora das águas territoriais de Moçambique.

A intensidade do impacto dependerá do tipo, volume e localização dos  hidrocarbonetos  derramados  e  da  sua  dispersão  na altura do derrame. Nos piores  cenários  swswsspossíveis,  os  habitats  marinhos  e  costeiros  sensíveis,  bem  como  os animais marinhos, serão afetados, ameaçando a integridade dos ambientes marinho e costeiro, o que pode acontecer nos 2 dias e meio a seguir ao derrame.

As consequências de  um  derrame  dependem  da  época  do  ano,  do  tipo  e  quantidade  de  hidrocarbonetos derramados   das  condições  ambientais  dominantes  na altura e da eficácia das intervenções de limpeza e remoção. Neste sentido, a ExxonMobil diz que “irá implementar as melhores práticas internacionais,a respeito  a  operações  de  perfuração  e  controlo  de  segurança operacional, para   impedir   a   erupção   do   poço   e   a   colisão   entre   embarcações,   diminuindo,   assim, a probabilidade de um derrame de hidrocarbonetos. Haverá, também, um Plano de Contingência para Derrame de  Hidrocarbonetos,  bem  como  a  atribuição  de  recursos  para  lidar  com  um  derrame,  caso  este  venha  a ocorrer.”

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