ANADARKO ADIA VENDA DE BLOCOS NO PRÉ-SAL POR FALTA DE OFERTAS

A Anadarko adiou a venda dos seus blocos exploratórios no Brasil, de acordo com o jornal britânico Finacial Times. A empresa havia anunciado recentemente que venderia seus ativos no pré-sal, avaliados em cerca de US$ 3 bilhões, mas, diante da falta de ofertas interessantes, decidiu suspender a venda para avaliar os próximos passos.

As companhias Statoil, Total e Maersk teriam demonstrado interesse nos blocos, porém a Anadarko não considerou as ofertas boas o suficiente para se desfazer deles. Especulou-se na época do anúncio da venda que a empresa precisava se capitalizar para pagar os US$ 4 bilhões em indenizações referentes ao grande acidente da BP no Golfo do México, onde a Anadarko tinha 25% de participação.

A companhia americana já havia se desfeito do campo de Peregrino, no Brasil, em 2008, quando vendeu o ativo à norueguesa Statoil por US$ 1,4 bilhão, mais um valor adicional futuro, relativo à valorização do bloco. No fim de 2011 a Statoil pagou mais US$ 419 milhões à Anadarko para fechar os últimos detalhes do acordo, mas a norueguesa foi quem saiu melhor do negócio. Enquanto gastou um total de US$ 1,819 bilhão pelo controle total do ativo, a Statoil vendeu 40% do campo por US$ 3,07 bilhões para a chinesa Sinochem em 2010. Mesmo assim, depois de receber os US$ 419 milhões em 2011, o presidente da Anadarko, Al Walker (foto), disse que a operação havia sido um sucesso.

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