ANP APROVA EXTENSÃO DOS CONTRATOS DO CAMPO DE MARLIM E VOADOR ATÉ 2052
Com foco na movimentação de demandas para os próximos anos, o horizonte é de novos investimentos em campos maduros no Brasil. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou nesta semana o pedido da Petrobrás para prorrogar os contratos de concessão dos campos da Marlim e Voador, na Bacia de Campos, até 2052. A medida, divulgada nesta terça-feira (3) no Diário Oficial da União, tem como base a viabilidade da produção nas áreas para além do prazo original, que se encerraria em 2025.
A extensão dos contratos exige que a estatal invista na revitalização do campo de Marlim, que vem apresentando declínio em sua produção ao longo dos últimos anos. Com um plano de ação previsto para ser iniciado em 2020, a companhia deverá instalar duas novas plataformas na região, que no início dos anos 2000 contava com a maior produção do país, de cerca de 500 mil barris por dia. Hoje, figura na sexta colocação, com 142 mil barris.
De acordo com o documento aprovado pela ANP, a continuidade da produção deverá ser garantida a partir do ano de 2041 ou ao final dos contratos de afretamento das novas plataformas. Além disso, a Petrobrás deverá apresentar um novo plano para as duas áreas, contendo os investimentos necessários e o cronograma de projetos.
Em dezembro, a agência, liderada pela diretora-geral Magda Chambriard, encaminhou o pedido de renovação da estatal ao Ministério de Minas e Energia (MME). Concedido em acordo na Rodada Zero, realizada em 1998, o campo de Marlim conta hoje com nove plataformas instaladas, que são compartilhadas com a área de Voador. O projeto aprovado pela ANP prevê que elas sejam substituídas por duas unidades mais modernas, com uma capacidade de extrair até 100 mil barris diários cada.
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