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ANP NÃO DEVE REALIZAR RODADAS DE LICITAÇÃO EM 2014

Por Daniel Fraiha, Davi de Souza e Rafael Godinho –

Magda Chambriard, diretora-geral da ANP.Em 2014 não deve haver novas rodadas de blocos exploratórios de petróleo e gás no Brasil. É o que acredita a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard (foto), que conduziu a 12ª Rodada de Licitações nesta quinta (28), no Rio de Janeiro. A declaração da executiva vai de encontro ao desejo de empresários do setor, que vêm reivindicando a regularidade de leilões no país.

“Em 2014 vamos fazer um grande balanço do que aconteceu este ano. Não apenas em relação ao resultado das rodadas, mas também ao apetite das empresas e dos dados coletados nesse período. Se no ano que vem nós já nos sentirmos confortáveis para propor uma rodada, certamente proporemos, mas eu particularmente não acredito nisso”, afirmou.

De acordo com a executiva, a ANP deve aproveitar o próximo ano para fazer uma “grande reflexão interna”, focada em estudos, na coleta e no processamento de informações, além de concluir a primeira fase do Plano Plurianual de Geologia e Geofísica.

Recentemente, membros do IBP, que representa as operadoras, defenderam a regularidade de rodadas de licitação de blocos exploratórios, para que as empresas possam organizar seus calendários de investimentos e tenham mais segurança na hora de desenvolver seus planejamentos.

“Se você não tem rodadas, você desmobiliza equipes. Não tem como montar uma estrutura para longo prazo. Isso também não ajuda a indústria local a se organizar e se capacitar”, afirmou o secretário executivo de Exploração e Produção do IBP, Antônio Guimarães, na última semana, durante o aniversário de 56 anos do instituto.

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Alexandre Pereira
Alexandre Pereira
11 anos atrás

Absurdo. Posição nefasta. É necessário retomar o ritmo de leilões e concessões. Será que é porque a Petrobras não tem folego para novas rodadas, mesmo que fora do pré-sal?
Quem sai prejudicada é a indústria que alimenta o E&P com bens e serviços. O próximo prejudicado na cadeia são os funcionários que perderão seus empregos e os recém formados que não terão novos empregos.
Se a Petrobras não pode participar, azar dela. Organize-se, entenda-se com seu acionista. Não é certo parar o pais por causa disto.