APENAS SEIS BLOCOS DA BACIA POTIGUAR SÃO LEILOADOS DE 71 OFERTADOS. A UTC FOI A MAIOR VENCEDORA DO SETOR

potiguarRIO DE JANEIRO – Tudo indicava que a bacia Potiguar seguiria o caminho das duas bacias leiloadas anteriormente, Camamu-Almada e Espírito Santo, sem nenhuma oferta, no entanto, o setor SPOT-T4 (nomenclatura ANP) salvou a lavoura com ofertas para seis blocos. A UTC foi a maior vencedora no setor, arrematando sozinha um bloco e, em consórcio com a Phoenix (50% dos ativos para cada), outros dois blocos. Ao todo, foram ofertados 71 blocos na bacia Potiguar e o baixo número de ofertas frustra as expectativas da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A UTC investirá R$ 3 milhões ao longo do próximo ano nos três blocos arrematados na Bacia Potiguar na 13a rodada de licitação da ANP. O programa de trabalho da empresa prevê  a realização de  estudo geoquímico e reprocessamento dos dados sísmicos já existentes. A campanha terá início ao longo de 2016. Dependendo dos resultados alcançados com a primeira etapa do programa exploratório, a UTC poderá perfurar poços na região a partir de 2017.

A UTC adquiriu os blocos POT-P-741, POT-P-743 e POT-P-744, localizados no entorno de outros ativos operados pelo grupo na região.A empresa já produz  300 barris diariamente  na Bacia Potiguar dos quais 250 deles são extraídos de Galo de Campina e os outros 50 de Periquito. A meta do grupo é chegar ao final de 2016 com uma produção total de 1500 barris de óleo na região. Além das duas áreas, a petroleira responde pela operação de outros campos onshore do Rio Grande do Norte, além de blocos exploratórios.

Todos os ativos ofertados na bacia Potiguar são terrestres e a região fica situada no extremo oeste da margem equatorial brasileira, compreendendo parte do estado do Rio Grande do Norte e uma pequena parte no estado do Ceará. Os blocos já são maduros, em estágio avançado de exploração, com participação de diversas empresas na exploração de hidrocarbonetos, como a Petrobrás, UTC, Sonangol, Allpetro, entre outras.

Quatro empresas participaram do leilão do setor – UTC, Phoenix, Geopark e Imetame -, e todas saíram com pelo menos um bloco garantido. Para cada bloco leiloado, uma oferta foi feita. A maior oferta de bônus foi feita pela Geopark, para o bloco POT-T-743, no valor de R$ 500 mil, com conteúdo local de 80% na fase de exploração e 85% na fase de desenvolvimento.

No mês de maio, a produção acumulada de petróleo na bacia Potiguar chegou a 58,7 mil bbl/dia e 1,2 milhão de m³/dia nos 86 campos, operados por um total de 11 empresas diferentes.

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