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APÓS ATAQUE DE MÍSSEIS DO IRÃ, CRESCE A INSTABILIDADE NO MERCADO GLOBAL DE PETRÓLEO

ENwHVS9WwAERb_YA resposta do Irã veio rápido. A Guarda Revolucionária do país atacou duas bases americanas no Iraque, com disparos de 22 mísseis. É um novo episódio na escalada de violência entre iranianos e americanos no Oriente Médio, trazendo desdobramentos imediatos para o mercado mundial de óleo e gás e diversas incertezas sobre as consequências futuras desse confronto para o segmento global de petróleo.

Horas após a confirmação do ataque do Irã, os preços do barril WTI dispararam e chegaram a acumular alta de 4,4%, totalizando US$ 65,46. No início desta quarta-feira (8), no entanto, até o fechamento desta reportagem, o insumo estava sendo negociado a US$ 62,27 (queda de 0,64%).

A disparada no preço do petróleo é apenas uma das consequências de um eventual conflito de longa duração entre o Irã e os Estados Unidos no Oriente Médio. Existem outros dilemas envolvendo esse cenário, como é o caso do tráfego de petroleiros pelo Estreito de Ormuz. A região, como se sabe, é uma faixa de navegação entre o Irã e o Omã, ligando o Golfo Pérsico ao Golfo de Omã e ao Mar da Arábia.

É pelo Estreito de Ormuz que acontece o transporte de pelo menos 20% de todo o petróleo produzido no mundo, com destino a consumidores da Ásia, da Europa e da América do Norte. O temor é que, no caso de um confronto de longa duração com os Estados Unidos, o Irã decida fechar o Estreito de Ormuz, provocando um severo efeito para todo o mundo. Como a quantidade de petróleo que passa pelo canal é grandiosa, a economia global não poderia funcionar bem sem esses suprimentos.

No Brasil, o governo já se movimenta para evitar que uma eventual disparada nos preços do petróleo cause efeitos nos valores de combustíveis. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou nessa semana que o governo está trabalhando em medidas para minimizar os efeitos das altas no petróleo, como a mais recente, desencadeada pela morte do general iraniano Qassem Soleimani.

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