APÓS DESCARTAR REFINARIA DO COMPERJ, PETROBRÁS ESTUDA USAR PARTE DOS EQUIPAMENTOS PARA PRODUZIR LUBRIFICANTES
A notícia de que a Petrobrás e a chinesa CNPC desistiram de concluir a refinaria do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) mexeu com o mercado. A questão que surgiu após o anúncio foi: o que será feito com os equipamentos já adquiridos para a unidade, que está com cerca de 80% de obras prontas? O presidente da empresa, Roberto Castello Branco, disse que parte desse maquinário poderá ser usado para viabilizar a produção de lubrificantes de segunda geração dentro do complexo, localizado em Itaboraí (RJ).
A ideia da Petrobrás é construir uma unidade de lubrificantes no Comperj, que poderia mais que quadruplicar a capacidade de produção da empresa no Rio de Janeiro a partir de 2022. A nova planta teria potencial de produzir até 225 mil metros cúbicos de lubrificantes por mês. Seria essa unidade que receberia uma parte dos equipamentos que, anteriormente, seriam usados na refinaria.
Conforme já noticiamos, Castello Branco disse que não teria sentido para a Petrobrás construir novas refinarias em um momento onde a companhia está se desfazendo de oito plantas do tipo. “Estamos no negócio de vender refinarias e não construir refinarias. Seria uma contradição. Ficaria difícil de explicar para os investidores e a sociedade. Os números mostraram que não é economicamente viável”, afirmou. O executivo ainda confessou que os chineses da CNPC não tinham muito interesse na refinaria. “Certamente, eles [CNPC] não querem participar de um projeto que é economicamente inviável”. Castello Branco continuou o raciocínio dizendo: “Ninguém quer [participar de projetos inviáveis]. No passado, só a Petrobrás, como a Refinaria Abreu e Lima e outros aí”, disse.
Para lembrar, em outubro do ano passado, a Petrobrás definiu um modelo de negócios para a sua parceria estratégica com a CNPC no Comperj. A ideia inicial era a criação de uma joint venture que seria responsável pela conclusão do projeto e operação da refinaria, com 80% de participação da Petrobrás e 20% dos chineses.
COMPERJ PODE GANHAR TERMELÉTRICAS EM PARCERIA COM EQUINOR
Apesar da notícia do fim do projeto de construir uma refinaria no Comperj, o canteiro de obras do empreendimento tem a chance de ganhar um novo impulso nos próximos anos. A Petrobrás assinou um memorando de entendimento com a Equinor envolvendo a construção de plantas de geração de energia termelétrica com gás natural do pré-sal.
Roberto Castello Branco disse que a ideia ainda está em estudo. Inicialmente, seria construída apenas uma planta de geração, mas o executivo não descartou a possibilidade do desenvolvimento de novas unidades do tipo. “Seria uma boa forma de utilização do gás do pré-sal. Aquela área de Itaboraí pode renascer como um grande centro de geração de energia térmica”, projetou o presidente da estatal.
Atualmente, o Comperj tem em curso as obras de construção do gasoduto Rota 3 e também da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN). De acordo com Castello Branco, esses projetos representam um investimento de US$ 4 bilhões. Ele ainda lembrou que existe a previsão de que cerca de 7.500 pessoas estarão trabalhando nesses empreendimentos no ano de 2020.
Tanto a construção da unidade de lubrificantes quanto a planta de geração de energia ainda estão na fase de planejamento e dependem ainda do aval da diretoria e do Conselho de Administração da Petrobrás.
Castello, o extrativista do século passado, não foi claro novamente. O negócio CONSTITUCIONAL da Petrobrás é abastecer o país bom e barato. Vertical do poço ao posto, a auto suficiência é um dever da empresa e obrigação do Castello que só sabe vender na xepa. Queremos o diesel verde amarelo com o petróleo daqui, refinado aqui e com preço formado aqui. Neste país até pensamento precisa do diesel para mover-se. O presidente Bolsonaro está equivocado. D?-nos este presente. Subsolo, floresta, boi e soja é para dar bem estar e não comprar em dólar e especulado no mercado externo o que… Read more »
Do posto ão fundo do poço…