AQUISIÇÃO DE 49% DA GASPETRO PELA MITSUI NÃO PERMITIRÁ INDICAÇÃO DE DIRETOR NA BAHIAGÁS
A compra de 49% da Gaspetro pela Mitsui ainda passará por algumas etapas até a conclusão do negócio. Uma das questões que podem atrapalhar a venda, no valor de R$ 1,9 bilhão, é a participação da empresa japonesa na subsidiária da Gaspetro, Bahiagás. A distribuidora de gás baiana tem como acionistas o estado da Bahia, Gaspetro, subsidiária da Petrobras, e a Bahiapart, empresa do grupo Mitsui Gás e Energia do Brasil. Para facilitar a aquisição, a japonesa informou que o acordo com a estatal não permitirá a indicação do diretor técnico-comercial da Bahiagás, como teme o governo baiano.
Em comunicado, a Mitsui afirmou que a aquisição de 49% da Gaspetro não afetará a atual relação da empresa com o estado da Bahia e que continuará consultando a maior acionista da Gaspetro, Petrobrás. A empresa disse que continuará sendo minoritária em cada uma das 20 distribuidoras nas quais a Gaspetro tem participação, mesmo após a conclusão do negócio. A governança e políticas de investimento são as preocupações do governo da Bahia com o negócio envolvendo a subsidiária Bahiagás.
A Termogás também se manifestou contrariamente à venda das ações da Gaspetro para a Mitsui. Segundo o empresário Carlos Suarez, dono da Termogás, a sua empresa teria preferência na aquisição de ações nas seis subsidiárias que detém ações, como Gasmar (MA), Gaspap (AP), CEBGas (DF), entre outras.
Atualmente, a Mitsui tem participações no mercado de gás natural de oito estados, mas esse número saltará para 19 estados com a aquisição de parte da Gaspetro. A companhia entrou nesse segmento no Brasil em 2006 , ao pagar US$ 250 milhões pela Gaspart, holding que reunia participações da falida Enron na distribuição estadual de gás.
É lamentável que no momento a Mitsui não faça indicação de diretores, penso que é uma questão de tempo. Já passou a hora dos ladrões e corruptos…
E Carlos Suarez só enchendo o rabo de dinheiro cada vez mais!!!!!