ARCELORMITTAL CRIA COMPROMISSO PARA METAS DE REDUZIR AS EMISSÕES DE CO2 EM 10% ATÉ 2030
A ArcelorMittal Brasil lançou uma meta própria para reduzir suas emissões de CO? em 10% até 2030. O compromisso e a meta instituída para as operações no Brasil é um passo intermediário dentro do esforço global da produtora de aço de se tornar carbono neutro até 2050. Globalmente, a companhia já se comprometeu com investimentos de cerca de R$ 1,9 bilhão para o desenvolvimento de tecnologias de carbono neutro pelos Centros de Pesquisa & Desenvolvimento da empresa. Para Benjamin Baptista Filho (foto principal), presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO ArcelorMittal Aços Planos América do Sul, a redução das emissões de CO? é uma exigência de governos, sociedade e consumidores de aço de todo o mundo e está em linha com as premissas do Acordo de Paris, o tratado mundial para combate aos efeitos do aquecimento global: “A indústria do futuro será carbono neutra. E a ArcelorMittal está empenhada em liderar o processo de transição e colaborar decisivamente para que os objetivos do Acordo de Paris sejam alcançados.”
Para Jefferson De Paula (foto à direita), CEO ArcelorMittal Aços Longos LATAM e Mineração Brasil, A integração do desenvolvimento sustentável à estratégia do negócio é essencial para garantir que o aço seja o material de escolha em um mundo mais circular e de baixo carbono: “A ArcelorMittal está comprometida publicamente com os objetivos de reduzir significativamente os impactos ambientais, ser uma empresa mais inclusiva e igualitária, atenta aos anseios da sociedade e sua responsabilidade na redução da pegada de carbono do aço. Para atingir esse propósito, iremos buscar as tecnologias disponíveis, ajustar os processos e produzir aço de forma mais reciclável e renovável”.
Entre as iniciativas a serem desenvolvidas e implementadas pela ArcelorMittal Brasil estão o aumento do uso de sucata como matéria-prima, a utilização de gás natural e a otimização do uso do carvão vegetal nas unidades que já utilizam o combustível. Os ganhos de eficiência energética serão importantes para preparar a empresa para o salto a ser dado. Até 2030 o foco será a melhoria dos processos existentes. A empresa acredita que tem a escala, os recursos e a capacidade tecnológica para proporcionar um impacto significativo e já identificou as rotas para a fabricação de aço neutro em CO?.
A ArcelorMittal estuda alternativas tecnológicas para utilizar os gases de processo que contém CO?, produzindo etanol para consumo e uso na indústria química. Também está em desenvolvimento processo de uso de resíduos de madeira para produção de biocombustível, similar ao processo de produção de carvão vegetal que já é utilizado no Brasil. Uma tecnologia promissora, que está em estágio inicial de desenvolvimento na ArcelorMittal Hamburgo, na Alemanha, permitirá a substituição do carbono fóssil por hidrogênio produzido com energia limpa para redução do minério de ferro.
No segmento de Aços Longos, boa parte da produção do aço é obtida por meio do uso de sucata de aço nos fornos elétricos, o que possui menor intensidade de emissão de CO?. Além disso, a unidade de Juiz de Fora utiliza o carvão vegetal como agente biorredutor do minério de ferro em seus altos-fornos. O carvão vegetal é oriundo de florestas plantadas, sendo que o processo de produção do gusa permite que o ciclo do CO2 seja fechado. A planta industrial de Tubarão, a maior usina do Grupo no Brasil, é autossuficiente em energia elétrica, utilizando os gases gerados em seus processos, com uma geração interna equivalente ao consumo de cerca 1 milhão de pessoas no ano.
Um dos CEOs tocou no assunto de aproveitar a sucata. Este aproveito no Brasil é insignificante. O governo tem que cria mecanismos para o uso de sucatas. De norte a sul do pais está cheio de tralhas de aço abandonadas
O governo, o governo, o governo. Se liberte! Aqui na minha área um negócio terceirizado coleta todos os recicláveis. Você nunca foi num ferro velho na vida? É óbvio que metais são reaproveitados no Brasil. Somos um dos países em que se mais reclica alumínio por exemplo. Metal é tão valioso que o brasileiro de má indole rouba trilho de trem, fios de cobre, etc. Nada de metal é desperdiçado aqui. Já os plásticos é outra história.