ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA RECEBERÁ USINA SOLAR | Petronotícias




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ARQUIPÉLAGO DE FERNANDO DE NORONHA RECEBERÁ USINA SOLAR

Energia solarPor meio do Programa de Eficiência Energética da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), o Grupo Neoenergia inaugurou a primeira usina solar fotovoltaica do arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco. Situada no Comando da Aeronáutica, a usina tem potência instalada de 400 kWp. Uma segunda unidade, concebida em parceria com o governo do Estado, encontra-se em fase de assinatura de contrato com a empresa que executará a obra.

Em função da posição geográfica afastada, Fernando de Noronha tem o fornecimento de energia suprido por um sistema isolado. Até a entrada em operação da usina solar, todo o abastecimento do arquipélago era proveniente da termelétrica Tubarão. A utilização da fonte renovável reduzirá o consumo local em cerca de 200 mil litros de óleo diesel por ano. Após o período de um ano, a usina será doada ao Governo Federal, que passará a economizar mais de R$ 100 mil por ano. Composta por 1.644 painéis de silício policristalino, a usina solar Noronha I recebeu investimentos de R$ 5 milhões.

Além da Usina Solar Noronha I, a ilha receberá também uma nova unidade solar fotovoltaica. O desenvolvimento e a implantação do sistema devem consumir recursos da ordem de R$ 6 milhões. Noronha II terá potência instalada de 500 kWp e irá gerar cerca de 777 MWh/ano, o que corresponde a 6% do consumo da ilha.  A previsão é que a Usina Solar Noronha II entre em operação no primeiro semestre de 2015, com vida útil estimada em 25 anos.

Fernando de Noronha será também o primeiro local no Estado a contar com Redes Elétricas Inteligentes (REIs) instaladas pela Celpe. A concessionária está implantando um sistema que vai reunir as principais tecnologias nas áreas de medição, telecomunicações, tecnologia da informação e automação em um único produto. Entre os benefícios da nova rede, estão o controle remoto de praticamente todos os processos, como leitura e religação, além da identificação e correção mais rápida de falhas no sistema. No total serão investidos R$ 16,4 milhões durante os três anos de implantação do projeto.

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