ATLAS SOBRE INCIDÊNCIA SOLAR NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SERÁ LANÇADO EM 2016
O projeto de um Atlas Solarimétrico do estado do Rio de Janeiro, desenvolvido pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, em parceria com a EDF – Norte Fluminense, PUC-Rio e EGPE Consult, já está na sua fase final de elaboração. Apesar do nome complicado, o atlas é uma compilação de dados colhidos sobre as quantidades de raios solares que incidem o estado. A previsão dos organizadores é que o lançamento ocorra no início do ano que vem.
O trabalho de recolher informações foi iniciado em dezembro do ano passado, em estações solarimétricas de Duque de Caxias, Região Metropolitana, Macaé, Norte Fluminense, Resende e no sul do estado. Já foram adquiridos 19,7 milhões de dados até abril para o projeto. A maior taxa de sucesso alcançada foi na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), com 100%, enquanto a média final foi de 94,4%. Com a contínua aquisição de dados, o atlas será atualizado periodicamente e disponibilizado no Portal Rio Capital da Energia.
Segundo a coordenadora do Rio Capital da Energia, Maria Paula Martins (foto), o atlas é um importante referencial para que o potencial solar do Rio de Janeiro possa ser plenamente aproveitado. O atlas servirá para atrais projetos de usinas fotovoltaicas para o estado, bem como empreendimentos heliotérmicos – que aproveitam a radiação solar para gerar energia – também.
De acordo com os dados preliminares, as regiões Norte Fluminense, dos Lagos e o litoral sul do estado seriam as áreas com o maior potencial para produção de energia solar fotovoltaica. Do outro lado da tabela fica a Região Serrana, com a menor capacidade de geração solar do estado, mas ainda maior que a verificada na Alemanha – um dos países que lideram a expansão da energia solar fotovoltaica no planeta.
No estado do Rio de janeiro, atualmente, 33 plantas de energia solar estão em operação, com capacidade total instalada de 555 kW. O maior gerador de energia solar do estado é o Maracanã Solar, de 360 kW, instalado pela Light e pela EDF no estádio e que também integra a carteira do Rio Capital da Energia.
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