AUMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA DEMONSTRA RECUPERAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS NO BRASIL

QAQAQAQAQAMais atividade econômica, mais gasto de energia. Esse é o melhor indicativo para mostrar a recuperação que a economia brasileira está apresentando. Na primeira quinzena deste mês, foi confirmada a  tendência de crescimento no consumo de energia elétrica sinalizada nos últimos meses, registrando um aumento de 4,8% em relação ao mesmo período de 2019. O valor representa a maior variação positiva observada até o momento neste ano. A informação é do  boletim InfoMercado Quinzenal, divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. Analisando apenas o Ambiente de Contratação Regulada  em que a compra de energia se dá com o intermédio das distribuidoras, o estudo mostra um aumento na primeira quinzena de outubro de 3,4%. Já no mercado livre, em que há a negociação bilateral entre compradores e vendedores, a alta foi de 8,2%.

Ao se excluir o impacto das migrações de consumidores entre os ambientes, é possível observar um crescimento ainda maior no consumo no mercado regulado, de 5,5%. Na avaliação com expurgo, o aumento do Ambiente de Contratação Livre é mais brando, chegando a 3,2%. Os dados são preliminares e estão sujeitos a alterações ao longo do processo de contabilização do mês de outubro. A tendência de alta no consumo dos segmentos econômicos foi mantida, com 11 dos 15 ramos de atividade analisados apresentando crescimento. Destaque, mais uma vez, para os ramos de saneamento (31,4%), comércio (20,3%) e bebidas (15,6%). Parte do movimento, porém, é explicado pela migração de novos consumidores desses setores para a contratação livre. Destacam-se novamente o crescimento do ramo de bebidas (11,3%) e dos setores de metalurgia e produtos de metal (8,9%) e minerais não metálicos (7,9%), ramos representativos por serem intensivos na utilização de energia.

Ao analisar o comportamento do consumo por região, a CCEE observou aumento em 25 das 27 unidades federativas do Brasil. Apenas o Rio Grande do Sul e Pernambuco tiveram retrações na primeira quinzena de outubro, frente ao mesmo período de 2019. Entre as maiores altas, figuram os estados do Mato Grosso (19%), Mato Grosso do Sul (18%) e Tocantins (15%). Em relação à geração, O informe aponta  um aumento de 4,9%, na quinzena, em relação ao ano anterior, com destaque para a elevação na produção das usinas hidrelétricas (16,9%) e fotovoltaicas (11%). Já as usinas eólicas e térmicas apresentaram quedas de 16,8% e 13,4%, respectivamente.

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