BIOMETANO PASSA A SER CONSIDERADO BIOCOMBUSTÍVEL AVANÇADO NOS ESTADOS UNIDOS
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) anunciou que passou a considerar o biometano como um biocombustível avançado e de baixo carbono. A notícia animou executivos do setor ao redor do mundo, pois abre precedentes para que a mesma medida seja adotada em outros países.
Os biocombustíveis avançados são aqueles que emitem, no mínimo, 50% a menos de CO2 do que a gasolina e etanol celulósico de segunda geração. O biometano pode ser produzido de diversas formas, usando resíduos da cana de açúcar, vinhaça e palha, resíduos de animais e esterco.
O vice-presidente da Associação Brasileira de Biogás e Biometano (ABiogás), Alessandro Gardermann (foto), disse que a decisão dos EUA vai reafirmar o insumo como combustível renovável e importante na luta contra o aquecimento global. “Esperamos que outros governos possam tomar nota da maneira como a EPA administrou esse processo. No Brasil, a produção anual de biometano poderia chegar a 28,5 bilhões m³/ano, isso equivale a 50% do consumo de diesel do país”, afirmou.
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