BLOQUEIO DE 282 MILHÕES DA OAS VAI SE REFLETIR NAS OBRAS E PODE PROVOCAR MAIS DESEMPREGO
O Ministério Público Federal determinou de R$ 282 milhões em bens da OAS e seus diretores, causando ainda mais problemas para a empreiteira e seus negócios. O bloqueio foi solicitado à Justiça Federal do Paraná em ação civil pública por improbidade administrativa pelo envolvimento da empresa e de executivos no esquema de corrupção da Petrobras. Esta decisão preventiva vai agravar ainda mais as operações da empresa e terá consequência ainda mais sérias para o andamento das obras que ainda realiza, que se refletirá em desemprego em massa.
Esta é a quarta decisão favorável ao MPF em relação ao bloqueio de bens de empresas envolvidas no pagamento de propina a dirigentes da Petrobras. No mês passado, foi determinado o bloqueio de R$ 153 milhões da Engevix e da Jackson Empreendimentos. no início desta semana, foi a vez dos grupos Galvão Engenharia (R$ 302 milhões), Camargo Correa e Sanko Sider (R$ 241 milhões). Somando as quatro decisões, os valores chegam a R$ 980.554.987,92.
Em todos os casos, os montantes correspondem a 1% do total dos contratos firmados entre as empresas e a estatal no período investigado, além de multa civil de três vezes o valor do acréscimo patrimonial indevido.
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