BRASIL ADERIU À ALIANÇA GLOBAL DE EÓLICAS OFFSHORE DURANTE A COP28

barralO Brasil aderiu hoje (5) à Aliança Global de Eólicas Offshore (Global Offshore Wind Alliance GOWA) durante a COP28, em Dubai. O compromisso foi formalizado na Reunião Ministerial da GOWA. A União Europeia, o Panamá e o estado americano da Califórnia também aderiram à aliança. O governo brasileiro foi representado pelo secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral.

A energia eólica offshore se apresenta como parte do portfólio de soluções viáveis. A criação de uma comunidade internacional de boas práticas, proposta pela GOWA, é uma abordagem efetiva para promover a colaboração e a troca de conhecimentos entre seus membros”, afirmou Barral. “Queremos que o potencial brasileiro de mais 700 GW de eólicas offshore produza energia limpa para o mundo”, acrescentou.

Além disso, o ministério também assinou hoje na COP28 duas declarações durante a Mesa Redonda em Alto Nível de Hidrogênio. Uma delas propõe o reconhecimento mútuo de sistemas de certificação de hidrogênio dos diversos países, o que fortalece o marco legal do hidrogênio (Projeto de Lei Substitutivo 2.308/2023) apoiado pelo Ministério de Minas e Energia e aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 28 de novembro.

Já a segunda declaração tem como objetivo propor ações públicas e privadas para desenvolvimento do comércio internacional de hidrogênio. O Brasil já é membro do Fórum Internacional sobre Comércio de Hidrogênio. Barral destacou que o Brasil está entre os países mais competitivos do mundo no custo de produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono. “Temos potencial para produzir 5% de toda a demanda mundial de hidrogênio de baixo carbono na próxima década”, concluiu.

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