BRASIL COMEÇA A SENTIR MAIS FORTE O IMPACTO DO CORONAVÍRUS EM SUA ECONOMIA

gfddO Coronavírus continua causando muitos estragos pelo mundo. Na China, o impacto será maior devido às perdas de vidas humanas. A previsão é de milhares de mortes. No campo da economia, o país também tem sofrido muito. Por consequência, quem realiza comércio de qualquer natureza com os chineses também está na apreensão de perdas significativas. E o Brasil é um deles. A cotação dos principais produtos exportados por nós  caiu  muito.  A China é o principal comprador das commodities nacionais. Desde a segunda quinzena de janeiro do petróleo recuou 15,5% e o minério de ferro teve retração de 14,3%. Até a soja, outra commodity importante, caiu mais de 5%. Em 2019, esses três produtos responderam por 78% das vendas externas brasileiras – que totalizaram US$ 177,3 bilhões.

Em qualquer escassez de insumos da indústria, o principal impacto de uma crise mais longa para o Brasil deve ser exatamente na balança comercial, mas ainda é muito cedo para dizer de quanto será esse impacto. Ninguém sabe o tempo que essa epidemia irá durar. A mineração não vai mudar a estratégia e buscar novos mercados. É como dirigir um navio. Não é fácil mudar seu rumo instantaneamente. A China compra hoje 64% de todo o minério de ferro produzido no Brasil. A Petrobrás, no entanto, não vai bancar o sertanejo e esperar tempo bom. Ela já começou a se movimentar assim que percebeu o freio nos negócios.  A China consome quase 65% do petróleo produzido pelo Brasil, mas está pronta para buscar novos mercados, caso continue a queda na demanda chinesa. O petróleo do pré-sal é muito bem aceito na Europa por seu baixo teor de enxofre. Mas conquistar clientes não será simples. Isso demanda muito trabalho. Por enquanto é rezar para que a epidemia seja controlada e tudo volte ao normal no mercado internacional.

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