BRASIL NÃO VAI PARTICIPAR DO ESFORÇO DA OPEP EM CORTAR PRODUÇÃO DE PETRÓLEO PARA O PREÇO DO BARRIL SUBIR
O Brasil não vai colaborar com o esforço do governo da Arábia Saudita para participar do empenho da Opep em cortar a produção e reduzir o excesso de oferta global de petróleo, apesar da subida significativa do petróleo desde desta segunda-feira(6), depois da prisão de muita gente da elite saudita, acusada de corrupção. A instabilidade das relações com o Irã também contribuíram para o deixar o mercado nervoso e subir o preço dos barril. O secretário de petróleo e gás do ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, disse que o País tem sido procurado periodicamente para tratar deste tema e que, falou com um assessor do ministro de energia da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih. O Secretário Félix destacou que a legislação e o posicionamento de mercado do Brasil impedem uma participação do País na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Além disso, destacou que o País está em busca de aumentar a produção para atrair mais investimentos. O contato da Arábia Saudita foi dias depois do leilão do pré-sal. No fim do ano passado, Félix chegou a participar de um encontro de membros e não membros da Opep, mas se posicionou contra o corte de produção fechado na época, o primeiro acerto do gênero desde 2008. Em um acordo atual, a Opep, liderada pela Arábia Saudita, concordou em restringir a produção em 1,8 milhão de barris por dia (bpd), juntamente com outros países, incluindo a Rússia, até março de 2018.Uma reunião da Opep está marcada para o fim deste mês e há grande expectativa para uma extensão do acordo.
Dependendo de quais os verdadeiros objetivos do governo do nosso Brasil varonil, as posições assumidas pelo secretário em nome do governo geram grandes controvérsias argumentativas e práticas. Pensando apenas e principalmente num projeto Brasil, um benéfico para a maioria da população, sem cores partidárias ou viés ideológicos, como deveriam ser, aliás, todas as decisões, dois cenários principais parecem mais óbvios. No primeiro, se a proposta real do atual governo for acabar com a Petrobras e a sua possibilidade de deter grandes volumes das ainda incomensuráveis e grandes reservas ou recursos contingentes de petróleo existentes (?) no pré-sal, nada mais conveniente… Read more »