BREXIT DEVE DIFICULTAR PLANO DE VENDA DE ATIVOS DA SHELL

ben van beurdenA saída da o Reino Unido da União Europeia, que ganhou o apelido de Brexit, já começa a reverberar no planejamento da indústria de petróleo. A anglo-holandesa Shell, por exemplo, está analisando o novo cenário e pode enfrentar dificuldades para concluir o plano de venda de ativos no prazo estipulado.

O próprio presidente da companhia, Ben van Beurden (foto), disse a investidores no fim de semana, em evento fechado no Reino unido, que o plano, que prevê a oferta de US$ 30 bilhões em ativos da petroleira, não deverá ser concluído em 2018, conforme as estimativas iniciais.

Um dos pontos centrais a sofrer impacto com a mudança geopolítica é o Mar do Norte, onde estão concentrados alguns campos que seriam levados ao mercado, como a área de Buzzard, avaliada em cerca de US$ 2 bilhões.

Apesar dos comentários do executivo para investidores, a Shell não confirma oficialmente o quadro de possível atraso, mantendo em vista o programa de três anos e US$ 30 bilhões em desinvestimentos.

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