CAI O NÍVEL DAS RESERVAS AMERICANAS DE PETRÓLEO E PREÇOS TEM LEVE RECUPERAÇÃO
ORLANDO – Por Fabiana Rocha – O preço do petróleo aqui nos Estados Unidos subiu ao nível mais alto em quatro meses nesta semana, ajudado por uma queda acentuada nas reservas americanas, apesar da Opep + ter mantido sua decisão de diminuir progressivamente seus cortes de produção. Na flutuação do mercado durante a semana, em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em setembro chegou em 43,79 dólares, com uma alta de 2,1%. Em Nova York, o barril do WTI, para entrega em agosto ganhou 2,3%, a US$ 41,20. As reservas de petróleo nos Estados Unidos tiveram um forte declínio nas importações na semana passada, contrariando as expectativas do mercado de que era esperado um aumento nos estoques.
De acordo com o relatório semanal da Agência de Informação Energética americana (EIA) as reservas de petróleo caíram 7,5 milhões de barris (mb) em 10 de julho para 531,7 milhões de barris. O mercado esperava um aumento de 250 mil barris. Esta é a maior queda semanal nessas reservas desde dezembro de 2019. No terminal de Cushing, Oklahoma, onde o petróleo que serve de referência ao preço de Nova York é armazenado, as reservas aumentaram 900.000 barris.
As importações passaram de 7,4 milhões de barris por dia (mbd) para 5,6 mbd. As exportações passaram de 2,4 mbd para 2,5 mbd. A atividade nas refinarias aumentou e atingiu 78,1% da capacidade, contra 77,5% na semana passada. A produção no país ficou em 11 mbd pela quarta semana consecutiva. As reservas de gasolina também caíram acentuadamente, com queda de 3,1 mb, bem acima dos 1,3 mb que era esperado. Os estoques de produtos destilados caíram 453 mil barris contra o aumento de 1,5 mb previsto pelos operadores. O consumo aumentou para 18,1 mbd nas últimas quatro semanas, embora ainda esteja abaixo do volume do mesmo período do ano passado.
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