CAI O PREÇO DO PETRÓLEO, BRASIL BATE RECORDE DE PRODUÇÃO E PETROBRÁS PREVÊ AUMENTO NOS COMBUSTÍVEIS AINDA EM NOVEMBRO
Algumas decisões do governo e da Petrobrás desafiam os conhecimentos econômicos aprendidos nos bancos das faculdades de economia. Quando o petróleo está com preço alto, represam-se os preços dos derivados e proporciona perdas para a empresa. Quando o preço do barril de petróleo despenca, as razões que poderiam dar um alívio para o consumidor tornam-se razões para aumentar os preços dos combustíveis em todo país. Uma equação matemática que traz outros componentes para dificultar a compreensão do mercado. No mesmo dia em que a ANP anuncia um recorde na produção do país a níveis ainda não registrados na história, a Petrobrás confirma que os combustíveis vão aumentar.
Depois de uma reunião do conselho de administração da Petrobrás, presidido pelo Ministro Guido Mantega, a empresa recebeu o aval de aumentar os preços da gasolina e do óleo diesel no momento que quiser, o que deve acontecer até o final do mês. O último reajuste dos combustíveis no país ocorreu no dia 30 de novembro do ano passado, de 4% para a gasolina, e de 8% para o diesel. O novo reajuste deverá ficar entre 4% e 5% o que deve proporcionar a estatal conseguir recuperar parte das perdas acumuladas ao longo com a defasagem dos preços. Devido à queda dos preços do petróleo no mercado externo na semana passada, os preços da gasolina no Brasil estão 1% acima dos cobrados no mercado internacional. Hoje, a cotação do barril de petróleo tipo Brent fechou em queda de 2,4%, aos US$ 82,70.
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