CHEVRON REPETE DESCASO COM O MEIO AMBIENTE E É MULTADA EM US$ 18 BILHÕES NO EQUADOR
A Chevron não está enfrentando problemas por sua má conduta só no Brasil. A empresa recebeu uma condenação no Equador no valor de US$ 18 bilhões por ter poluído a Floresta Amazônica e causado mortes entre povos indígenas. Inicialmente a companhia americana deveria pagar US$ 8,6 bilhões de multa por danos ambientais, mas uma exigência da decisão original, que tratava de um pedido público de desculpas pela Chevron, não foi acatada, e fez com que o valor mais que dobrasse.
A acusação cai sobre a Texaco, que foi adquirida pela Chevron em 2011, por ter despejado resíduos de perfuração de petróleo em poços desprotegidos, causando doenças e mortes entre indígenas e poluindo a Floresta Amazônica. Em 14 de fevereiro de 2011, o tribunal de Sucumbíos, em Lago Adrio, no Equador, ordenou que a empresa pagasse a multa e fizesse um pedido de desculpas à população. A resposta da empresa americana foi apelar na corte internacional, levando o caso a Haia, na Holanda.
Além de não pedir desculpas ao povo do Equador, a empresa afirmou que já havia limpado os poços em que despejara resíduos e acusou o sistema judiciário do país latino de ser corrupto.
No Brasil, a empresa derramou óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, foi autuada três vezes pela ANP e recebeu uma multa de R$ 50 milhões do Ibama. Não agiu com responsabilidade, editou imagens para esconder o tamanho real do vazamento e ainda está recorrendo da multa aplicada pelo órgão ambiental. O vazamento foi estimado em cerca de 3 mil barris e a conduta da empresa foi a que se viu.
Em 2010, a companhia causou um vazamento de cerca de 800 barris em Salt Lake City, no estado americano de Utah, e também seguiu um caminho parecido. O governo queria que a empresa pagasse uma multa de US$ 15 milhões, mas a empresa negociou até chegar ao valor de US$ 4,5 milhões. Naquela ocasião também houve danos ambientais, afetando pássaros, peixes e espécies vegetais no local.
O histórico de problemas ambientais causados pela Chevron vem crescendo, e a empresa parece não mudar a conduta com os órgãos reguladores ou com as autoridades de outros países. Sua declaração final sobre o caso do Equador é esclarecedora sobre a sua postura: “A Chevron não acredita que a decisão do Equador seja válida em qualquer tribunal que observe a regra de direito. A empresa continuará a buscar responsabilizar os culpados por esta fraude”, afirmou a companhia americana em nota.
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