CHINA VAI INVESTIR US$ 400 BILHÕES EM 25 ANOS NO IRÃ EM TROCA DE GARANTIA DE FORNECIMENTO DE PETRÓLEO MAIS BARATO | Petronotícias




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CHINA VAI INVESTIR US$ 400 BILHÕES EM 25 ANOS NO IRÃ EM TROCA DE GARANTIA DE FORNECIMENTO DE PETRÓLEO MAIS BARATO

AQAQAQQAQPelo petróleo barato, a China vai investir US$ 400 bilhões no Irã ao longo de 25 anos em troca de um suprimento regular para abastecer sua economia sob um amplo acordo econômico e de segurança assinado hoje (27). Praticamente joga por terra as pressões econômicas americanas contra Teerã e deixa os iranianos livres para enriquecer o urânio em 20%, de uso militar. O que acontecerá a partir daí é um grande mistério. A medida aumenta sobremaneira a  influência da China no Oriente Médio e mina os esforços americanos para manter o Irã isolado. O presidente americano, Joe Biden, ofereceu retomar as negociações com o Irã sobre o acordo nuclear de 2015, Mas o Irã  não deve se comprometer a cumprir os termos do acordo.   O Irã se recusou a fazê-lo e a China o apoiou.

Os chanceleres dos dois países, Javad Zarif e Wang Yi, assinaram o acordo durante cerimônia no Ministério das Relações Exteriores em Teerã. Foi o da visita de dois dias de Wang,  que refletiu a crescente desejo da China de desempenhar um papel mais importante em uma região que tem sido uma preocupação estratégica dos EUA há décadas. O Irã não divulgou os detalhes do acordo antes da assinatura. Cerca de US$ 400 bilhões de investimentos chineses a serem feitos em dezenas de áreas, incluindo bancos, telecomunicações, portos, ferrovias, saúde e tecnologia da informação, nos próximos 25 anos. Em troca, a China receberia um fornecimento regular  o petr´leo iraniano a preços menores do que as cotações internacionais. A cooperação entre os dois países também prevê um acordo militar, incluindo treinamento e exercícios conjuntos, pesquisa conjunta e desenvolvimento de armas e compartilhamento de inteligência.

Hesamoddin Ashena, um dos principais conselheiros do presidente Hassan Rouhani, chamou o acordo de “um exemplo de uma diplomacia de sucesso,” dizendo que era um sinal do poder do Irã “participar de coalizões, não permanecer isolado. É um decreto importante para a cooperação de longo prazo após longas negociações e trabalho conjunto”, afirmou.

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