COM EXCEÇÃO DA CHINA, PANDEMIA ACELEROU QUEDA NO USO DE CARVÃO MINERAL PARA GERAR ENERGIA | Petronotícias




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COM EXCEÇÃO DA CHINA, PANDEMIA ACELEROU QUEDA NO USO DE CARVÃO MINERAL PARA GERAR ENERGIA

aaqaaqaPela primeira vez o mundo teve seis meses seguidos de queda nos investimentos em energia elétrica a base de  carvão mineral, segundo informa o relatório Global Coal Plant Tracker.   De janeiro a junho deste ano, foram contratados 18,3 gigawatts (GW) de energia a carvão, e 21,2GW foram desativados, um declínio de 2,9GW. A retração se deve ao descomissionamento em larga escala na Europa (queda de 8,3 GW) e no Sudeste Asiático, onde novos projetos encolheram 70% desde 2015. O desaquecimento econômico provocado pela COVID-19 acelerou iniciativas de transição energética que já estavam em curso nas duas regiões por pressões climáticas e de saúde, que se tornaram mais evidentes no contexto da pandemia.

A queda foi observada mesmo com a expansão do carvão na China no primeiro semestre de 2020. Os investimentos chineses representam, até agora, 90% da nova capacidade de energia a carvão proposta no ano em todo o mundo, 86% das plantas com construção iniciada e 62% do comissionamento efetivo. Esse cenário praticamente isola a China como um dos poucos países a manter o investimento em carvão. A situação no restante da Ásia é oposta. Sinais recentes dos ministérios de energia em dois mercados-chave para a expansão do carvão – Bangladesh e Vietnã – indicam que os dois países consideram revisitar, adiar ou mesmo cancelar boa parte da capacidade planejada nessa modalidade. Se concretizado, esse movimento levaria a Ásia – com exceção da China – a uma redução qaqaqaqade até 33,4GW de energia fóssil de carvão.

Christine Shearer, diretora do Programa de Carvão da Global Energy Monitor, responsável pelo relatório, disse que “A pandemia tem pausado o desenvolvimento de usinas de carvão em todo o mundo e oferece uma oportunidade única para os países reavaliarem seus planos energéticos futuros e escolherem o caminho de custo ideal, que é substituir a energia do carvão por energia limpa. Tal transição estimulará as economias, criará novos empregos e ajudará o mundo a atingir as metas climáticas globais”. No Brasil, as usinas que usam carva?o mineral estão localizadas na região Sul e representam cerca de 12% da capacidade instalada em gerac?a?o te?rmica, que hoje responde por 24,9% da matriz.

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