COM NOVO SERVIÇO DE SATÉLITES, PETROBRÁS ACELERA EM 75% A TRANSMISSÃO DE DADOS ENTRE PLATAFORMAS
Seguindo seu planejamento de aumentar a digitalização em seus processos, a Petrobrás contratou um novo serviço de satélites e já está observando os primeiros resultados positivos. De acordo com a companhia, a mudança vai permitir uma redução de 75% no tempo de transmissão entre plataformas, saindo de 600 para 150 milissegundos – tempo menor do que um piscar de olhos.
O serviço já está disponível nas plataformas P-68 e P-66, na Bacia de Santos. E a ideia é levar a novidade às demais unidades do pré-sal até fevereiro do próximo ano. Segundo a estatal, a tecnologia será implementada em outras oito embarcações instaladas nos campos de Búzios, Lula, Berbigão e Atapu.
Com a redução do tempo de transmissão, a Petrobrás diz que será possível agilizar o uso de aplicações digitais em tempo real, como chamadas de voz, videoconferências ou elementos operacionais, como telas de automação. Além disso, a companhia também poderá enviar dados de maior qualidade, como fotos ou vídeos de alta resolução para análise remota de válvulas ou bombas de uma unidade.
O novo serviço usa satélites que orbitam o planeta em altitude média – cerca de oito mil quilômetros. Seria como se o dado transmitido fosse do Rio de Janeiro até Madri, na Espanha, e voltasse para o município fluminense.
No método antigo, os satélites ficavam situados em uma altitude de cerca de 36 mil quilômetros. Era uma distância que representaria uma viagem de quase duas voltas na Terra pela linha do Equador para fazer o trajeto completo entre plataforma, satélite e centro de comando.
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