COM NOVOS NEGÓCIOS, AMAZUL GARANTE RECEITAS LÍQUIDAS DE R$ 46 MILHÕES PARA PRÓXIMOS ANOS
A Amazul nasceu com a missão de desenvolver e manter as tecnologias necessárias ao Programa Nuclear da Marinha e ao Programa Nuclear Brasileiro. Contudo, além disso, a companhia está com uma estratégia de reduzir sua dependência do Tesouro e já colhe os frutos desse planejamento. Desde o ano passado, a empresa assinou parcerias com companhias e instituições, por meio de instrumentos conhecidos como Termo de Execução Descentralizada, que já somam cerca de R$ 238 milhões e trarão receitas líquidas de R$ 46 milhões nos próximos anos.
No mercado de energia, a empresa fechou um convênio com a Eletronuclear para atuar no projeto de extensão da vida útil da Usina Nuclear de Angra 1. Enquanto isso, para a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), a Amazul projeta a ampliação da Usina Comercial de Enriquecimento de Urânio (UCEU) em Resende (RJ), dentro do programa da estatal de abastecer as usinas de Angra com combustível nuclear.
Já em medicina nuclear, a Amazul está participando da implantação de um programa de modernização no Centro de Radiofarmácia do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em São Paulo, em parceria com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). O projeto visa assegurar a produção e distribuição de radiofármacos para todo o país.
A empresa também participa do desenvolvimento do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), junto com a CNEN, que será usado para pesquisa e produção de radioisótopos na medicina, na agricultura, na indústria e em testes de materiais. Com o RMB em operação, o Brasil poderá se tornar autossuficiente na produção de insumos para a fabricação de radiofármacos usados no diagnóstico e no tratamento do câncer.
Em relação à Marinha, a Amazul também é peça crucial no Programa de Desenvolvimento de Submarinos, já que participa do desenvolvimento do futuro submarino com propulsão nuclear.
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