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COMEÇA A NOVA EDIÇÃO DAS OLIMPÍADAS NUCLEARES BRASILEIRAS, COM RECORDE DE PARTICIPANTES

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Celso Cunha, Patricia Wieland, Eliene Silva e Inácio Arruda no lançamento das Olimpíadas Nucleares Brasileiras

Vem aí uma nova oportunidade para estudantes universitários que querem ingressar no universo da indústria nuclear. Começou a segunda edição das Olimpíadas Nucleares Brasileiras (ONB), uma iniciativa da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) para formar futuros líderes no segmento. A competição intelectual foi oficialmente lançada nesta semana, durante o evento Nuclear Summit, que acontece no Rio de Janeiro. A nova edição das Olimpíadas, que conta com o apoio do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), alcançou um recorde de participantes. Ao todo, quase 80 alunos de 29 universidades já se inscreveram, abrangendo oito estados e o Distrito Federal. Por sugestão do próprio MCTI, o prazo de inscrição foi prorrogado em uma semana para estudantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A ideia é ampliar o número de universitários de diferentes estados, abrangendo todo o território nacional.

Assim como na primeira edição, a coordenação da competição ficará a cargo da conselheira da ABDAN, Patricia Wieland, e a engenheira nuclear da Framatome, Eliene Silva. As Olimpíadas Nucleares Brasileiras visam expandir canais de interação entre a indústria, reguladores, academia e outras instituições. Além disso, a ideia é contribuir com soluções inovadoras para questões atuais e relevantes do setor nuclear brasileiro, considerando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, princípios de ESG e a Nova Indústria Brasil”, afirmou Patricia.

Já Eliene destacou que os participantes da competição vão adquirir uma visão global do setor nuclear. “É uma oportunidade para que os estudantes aprimorem os conhecimentos e desenvolvam habilidades interpessoais, como liderança, colaboração, organização, planejamento, cumprimento de metas e objetivos, resiliência, comunicação, entre outras”, avaliou.

image00019A nova edição das Olimpíadas Nucleares Brasileiras vai girar em torno de três temas: Energia, Medicina e Sustentabilidade. Ontem (8), os universitários foram divididos em grupos. A apresentação dos desafios pelos mentores de cada área acontecerá hoje (9). Ao longo dos próximos meses, os competidores irão pesquisar, analisar e aprender com mentores e palestrantes para desenvolverem uma solução inovadora para os desafios propostos. A entrega do artigo com a solução de cada grupo será em setembro e a premiação ocorrerá em novembro.

O secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do MCTI, Inácio Arruda, participou do ato de lançamento das Olimpíadas e destacou a importância dessa iniciativa para o setor nuclear. “Não há algo mais significativo do que você popularizar essa atividade. E o caminho para isso é a universidade”, declarou. Ele sugeriu ainda que a próxima edição da competição possa abraçar alunos dos níveis médio e técnico.

Na edição do ano passado, a ONB teve 50 inscritos e, como parte da premiação, os vencedores visitaram o gabinete de parlamentares e CEOs da indústria. O grupo vitorioso também recebeu a premiação das mãos da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

Gostaríamos de agradecer à ABDAN por abraçar a ideia das olimpíadas, ao MCTI e MME e tantas instituições pelo apoio e entusiasmo, e principalmente aos estudantes que se sentiram impelidos a entrar nessa competição”, finalizou Patricia.

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