PRESIDENTE DA BINATURAL SAI EM DEFESA DA APROVAÇÃO DO PROJETO DO COMBUSTÍVEL DO FUTURO E VÊ GANHOS PARA ECONOMIA

olepO aumento da mistura do biodiesel previsto no Projeto de Lei Combustível do Futuro, encaminhado para aprovação no Senado, ainda causa controvérsias. Há quem não aprove, mas há também aqueles que veem vantagens especiais.  Além de defender os benefícios ao meio ambiente, os que estão a favor lembram também que a medida traz impactos econômicos positivos para o setor de transportes e toda a cadeia produtiva. Como afirma André Lavor, presidente da Binatural, especialista na produção de biodiesel: “Esse aspecto não tem sido considerado nas repercussões que temos visto sobre o PL. Uma maior produção e utilização do biodiesel na mistura representa um reflexo no aumento da produção de farelo de soja e, por consequência, crescimento na disponibilidade de ração animal. Estes e outros produtos agrícolas naturalmente aumentarão a demanda por transportes rodoviários.”

Ainda segundo Lavor, haverá um aumento significativo no volume de fretes em diversos setores direta ou indiretamente ligados a produção do biodiesel. “Haverá ganhos significativos do ponto de vista econômico a curto prazo para as transportadoras e para a cadeia produtiva como um todo e isto não está sendo considerado em análises observadas“. O impacto econômico e o aumento da capacidade produtiva nacional beneficiará também os cofres públicos com a redução da importação de diesel, diz. Em 2023, de acordo com estudo divulgado pela consultoria StoneX, o volume importado de diesel acumulou 14,7 milhões de metros cúbicos (m3), o segundo maior valor para a série histórica.

“A expansão da produção nacional de biodiesel apoia diretamente as metas de redução de gastos do País. O aumento das importações seria um contrassenso pois em nada estimula a cadeia produtiva nacional e os programas de agricultura familiar, tão importantes para o desenvolvimento do setor rural”, acrescenta  André Lavor. Ele se diz otimista com a aprovação do PL no Senado que marca um momento de transformação econômica. “O Brasil tem todas as condições de liderar o setor de biocombustíveis no mundo e este ganho será estendido a todos os agentes da cadeia, dos produtores de matéria-prima, esmagadores, produtores de biodiesel, transportadoras e da sociedade em geral com os impactos sociais, econômicos e ambientais“, conclui.

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