COMITÊ DE MONITORAMENTO DO SETOR ELÉTRICO AVALIA ACIONAMENTO DE TÉRMICAS POR CAUSA DAS POUCAS CHUVAS NA REGIÃO NORTE | Petronotícias




faixa - nao remover

COMITÊ DE MONITORAMENTO DO SETOR ELÉTRICO AVALIA ACIONAMENTO DE TÉRMICAS POR CAUSA DAS POUCAS CHUVAS NA REGIÃO NORTE

4e7a62c4-a4b1-481b-ac73-39e9634672a2A reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), realizada esta semana em Brasília, teve dois assuntos centrais: o atendimento à ponta do Sistema Interligado Nacional (SIN) e o atual cenário de hidrologia no Norte do Brasil. A região tem enfrentado um cenário de poucas chuvas desde o final de 2023, em razão do fenômeno El Nino.

Durante a reunião, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) detalhou que o atraso na afluência está comprometendo o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas localizadas nos rios Xingu, Madeira, Tocantins e Teles Pires. São usinas fundamentais na engrenagem do setor elétrico nacional e importantes no atendimento da carga do sistema. Essas hidrelétricas provêm potência para o Sistema Interligado Nacional (SIN), especialmente em cenários de carga elevada e de reduzida contribuição de ponta das fontes renováveis intermitentes (eólica e solar).

Por isso, os estudos prospectivos apresentados pelo ONS demonstram, para uma coincidência de carga elevada e baixa geração nas usinas eólicas, a necessidade de mobilização de recursos termelétricos para manutenção dos critérios de confiabilidade no atendimento, no período de carga líquida mais elevada (final da tarde e início da noite).

Nos últimos meses, o ONS, além da geração termelétrica, informou que utilizou recursos de resposta da demanda e importação de energia elétrica da Argentina, para fins de atendimento da ponta do sistema. A utilização desses recursos, conforme foi avaliado no CMSE, se mantém importante para a garantia do suprimento eletroenergético”, detalhou o Ministério de Minas e Energia, que lidera o CMSE.

A pasta disse ainda que apesar do cenário desfavorável na região Norte, a condição segue favorável para o atendimento energético nas demais regiões e deve permanecer assim ao longo de 2024. O armazenamento médio registrado no SIN é de 59,5%, o maior índice desde 2010. Em dezembro, foram verificados armazenamentos equivalentes de cerca de 61%, 91%, 49% e 46% nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. Para o SIN, o armazenamento foi de aproximadamente 60%.

Deixe seu comentário

avatar
  Subscribe  
Notify of