CONSUMO DE ENERGIA NA PRIMEIRA QUINZENA DE AGOSTO CRESCE POUCO E SE MANTÉM EM RITMO MODERADO

ruyO  consumo de energia elétrica seguiu em ritmo moderado nas duas primeiras semanas de agosto. O Brasil demandou 60.689 megawatts médios, de acordo com dados preliminares do Boletim Infomercado Quinzenal, produzido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. O volume é 1% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. O resultado é reflexo de um avanço significativo no mercado livre (ACL), em que estão os consumidores de alta tensão, como a indústria e grandes redes comerciais. O segmento, que é responsável por mais de 35% do total consumido pelo país, teve uma alta de 7,8% em relação a 2020, muito influenciado pela adesão de cargas nos últimos 12 meses. Se excluirmos da conta essas novas unidades, o crescimento seria mais brando, de 3,4%.

Na outra ponta, o mercado regulado (ACR) reduziu o seu consumo em 2,3%, considerando as cargas que deixaram o segmento, e em 0,3%, se a comparação for feita com o mesmo volume de unidades do ano passado. O segmento fornece eletricidade para pequenos comércios, pequenas e médias empresas e os consumidores residenciais. presidente do Conselho de Administração da CCEE, confirma que a instituição espera taxas de crescimento menores para os próximos meses do que as registradas até junho, uma vez que o segundo semestre de 2020 já apresentava uma retomada do consumo, após o período mais acentuado da pandemia de COVID-19. “Aos poucos estamos voltando à normalidade, com patamares semelhantes ao histórico do nosso setor.”

Na análise regional, Espírito Santo está à frente do ranking nas duas primeiras semanas de agosto, com aumento de 11% na comparação com o mesmo período do ano passado. Sergipe encerrou o período com taxa de 10% e, na sequência, Ceará, Maranhão e Piauí registraram os mesmos índices, de 7%. Entre os que tiveram retração na demanda, estão Mato Grosso do Sul (-10%), Acre (-9%) e Amazonas (-9%). Na primeira quinzena de agosto, o Brasil gerou 63.286 MW médios, montante 1,1% maior em relação à 2020. As hidrelétricas responderam por 31.834 MW médios do volume total, representatividade 25,2% menor que no ano passado. Em contrapartida, contribuindo para o complemento da oferta, a produção das termelétricas, usinas solares e parques eólicos aumentou 109,7%, 14,5% e 6,5%, respectivamente.

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