CRISE DO AÇO AINDA PREJUDICA INDÚSTRIA PETROLÍFERA E JÁ IMPACTA PRODUÇÃO DE VEÍCULOS NO BRASIL | Petronotícias




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CRISE DO AÇO AINDA PREJUDICA INDÚSTRIA PETROLÍFERA E JÁ IMPACTA PRODUÇÃO DE VEÍCULOS NO BRASIL

wswswssswsA tragédia anunciada aconteceu. Depois de varrer a indústria do petróleo e gás com o desabastecimento e preços altos, as siderúrgicas agora estão tendo papel fundamental na parada do trabalho das montadoras de veículos automotores. Como o Petronotícias vem noticiando há pelos menos dois meses, as maiores companhias Siderúrgicas brasileiras aumentaram o preço do aço em mais de 100% desde abril e deixaram de entregar as encomendas, priorizando o mercado externo, em função da alta cotação do dólar. Na semana passada, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), que tentou negociar com as siderúrgicas que produzem aço plano, desistiu e abriu a boca para dizer: “Podemos  parar. Não há insumos”.

As primeiras linhas de montagem começam a ser desligadas. A Mercedes-Benz cancelou dois sábados de produção extra que tinham sido convocados para atender à demanda aquecida. Na  General Motors,  um comunicado no mural informa que a produção da S10 será  interrompida por um ou dois dias nas próximas duas semanas.  A retomada da demanda mais rápida do que se esperava, após meses de economia enfraquecida por causa da pandemia, desorganizou as cadeias de produção,  obrigando fábricas de diferentes setores a parar.

Não há ainda paralisação completa, mas os atrasos das entregas de retardam a produção. Exatamente no momento em que o mercado começa a reagir.  Já existe uma longa lista de espera, sobretudo para empresas que usam frotas, como locadoras de automóveis. Há espera pode chegar há dois meses pelo menos. Por causa da falta de peças, a espera por caminhões encomendados à fábrica da Volks em Resende, no Rio de Janeiro, pode passar de meses.

A companhia cancelou as férias coletivas de fim de ano. Na Fiat, em Betim, Minas Gerais, também há problemas de abastecimento. O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, disse que “As montadoras estão usando até o frete aéreo para antecipar a entrega de material e diminuir o tempo, mas há um aumento de custo. Nossa cadeia de fornecedores é muito longa, há muito material importado.”

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