CUBO ITAÚ SE UNE A OUTRAS EMPRESAS E CRIA HUB DE ESTÍMULO À INOVAÇÃO NOS SETORES MARÍTIMO E PORTUÁRIO
O Cubo Itaú fechou uma parceria com as empresas Wilson Sons, Porto do Açu, Hidrovias do Brasil e Radix para a criação do Cubo Maritime & Port, hub portuário focado em tornar as operações portuárias e o transporte aquaviário de carga na América Latina mais eficientes e seguras por meio da inovação. A ideia das empresas envolvidas no projeto é que o hub se torne referência em inovação e desenvolvimento tecnológico nesses segmentos. No longo prazo, a meta fazer com a chegada de ‘shiptechs’ internacionais incentive também o desenvolvimento de novas tecnologias na América Latina, além da conexão com ecossistemas de inovação globais, universidades e autoridades.
“As startups têm a capacidade de desenvolver tecnologias com mais agilidade, um atributo fundamental para o setor. Para que a América Latina possa aplicar e gerar tecnologia no setor marítimo e portuário, precisamos das startups estrangeiras trabalhando aqui e compartilhando suas experiências, assim como as locais se desenvolvendo e escalando para absorver as demandas”, comentou o CEO do Cubo Itaú, Paulo Costa. Criado em 2015 pelo Itaú Unibanco em parceria com a Redpoint eventures, o Cubo Itaú é um hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina.
Um dos principais desafios no setor portuário é avançar na adaptação para a economia de baixo carbono. Nesse sentido, a Wilson Sons já mantém relacionamentos de longa data com fornecedores focados em ações inovadoras, startups e instituições de conhecimento para desenvolver a experiência e a tecnologia necessárias para que o setor contribua com reduções significativas em sua pegada de carbono. “Ao longo dos mais de 180 anos de história, a Wilson Sons sempre se antecipou às mudanças, criando soluções que contribuíram com o desenvolvimento do País. Avaliamos tecnologias que podem melhorar nossas operações e criar novas ofertas de serviços digitais, além de reduzir os riscos do negócio”, declarou o CEO da Wilson Sons, Fernando Salek.
Já o CEO do Porto do Açu, José Firmo, destacou que o complexo portuário nasceu com o drive de inovação portuária no Brasil, sendo referência em navegação digital de ponta. “Somos uma plataforma que fomenta a implantação de tecnologias inovadoras para cadeias produtivas internacionais. Agora pretendemos abrir espaço para desenvolver novas frentes na comunidade portuária por meio do hub”, disse.
A Hidrovias do Brasil, por sua vez, que tem atuação no Arco Norte, navegação costeira (cabotagem), hidrovia Paraguai-Paraná e Porto de Santos, entrou para o Cubo Maritime & Port com o objetivo de fomentar e estimular startups no desenvolvimento de novas soluções e tecnologias para a transformação do setor. “A inovação faz parte da nossa história e está intrinsecamente ligada ao nosso Compromisso Sustentável. Por isso, ter a companhia em um dos hubs mais importantes do mundo é mais um passo na busca de soluções e tecnologias que potencializem a nossa estratégia de transportar grandes volumes de forma mais eficiente, segura e sustentável, e conectar a América do Sul”, afirmou o CEO da Hidrovias do Brasil, Fabio Schettino.
Por fim, o CEO da Radix, João Chachamovitz, explicou que a empresa se unirá ao hub para levar sua expertise e contribuir para o objetivo comum a todos, como uma grande integradora de soluções multidisciplinares. “A tecnologia tem, cada vez mais, papel fundamental para ajudar a indústria a alcançar o que chamamos de Porto do Futuro: operações que têm eficiência máxima com impacto ambiental mínimo, em um ambiente seguro para os trabalhadores. É nisso que estamos empenhados em desenvolver junto aos nossos parceiros do hub. É possível unir diferentes soluções, de diferentes parceiros, integrando-os em uma única via para chegar ao que queremos”, completou.
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