DEMANDA POR UMBILICAIS CAIRÁ 32% EM 2020 E TERÁ RECUPERAÇÃO LENTA NOS PRÓXIMOS ANOS

Os dias desafiadores de pandemia do coronavírus também se refletem nas projeções econômicas para o setor de óleo e gás. Uma nova análise da Rystad Energy prevê que a demanda por linhas umbilicais cairá cerca de 32% neste ano, totalizando apenas 713 km, bem abaixo dos 1.041 km registrados em 2019.

Antes, a previsão para 2020 é que a demanda fosse de cerca de 900 km de umbilicais.  Além da queda deste ano, a nova estimativa indica que a demanda pelo produto ficará abaixo dos níveis vistos no ano passado pelo menos até o final de 2023. Em 2021, a demanda deve subir para cerca de 800 km e permanecerá neste patamar em 2022. Só voltará a se aproximar dos 1.000 km em 2023, de acordo com a Rystad.

A consultoria ainda afirma que, sem levar em conta o impacto negativo de uma desaceleração econômica global, via uma redução de custos de aproximadamente 5% entre 2020 e 2022 no segmento de umbilicais. Mas considerando a recessão global e a retração do setor de petróleo e gás, essa redução de custos será de quase 14% durante o mesmo período.

“Se houver uma recessão global, materiais como aço inoxidável de alta qualidade [usado na fabricação dos umbilicais] podem diminuir significativamente de preço. No entanto, quando a economia global se recuperar do Covid-19, os preços dos materiais poderão aumentar antes que a indústria de petróleo e gás esteja pronta para aceitar preços mais altos para os umbilicais”, disse a Rystad em sua análise.