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DEMISSÃO DE 150 TRABALHADORES É O PRIMEIRO EFEITO NEGATIVO DO EMBARGO IMPOSTO ÀS OBRAS DE ANGRA 3

fernando-jordaoO prefeito de Angra dos Reis (RJ), Fernando Jordão (foto), começa a colher os frutos de sua decisão de embargar a construção da usina nuclear Angra 3. A empresa Ferreira Guedes, que atua nas obras do caminho crítico do projeto, demitiu 150 funcionários que atuavam no canteiro de obras. O motivo alegado para o corte de pessoal é justamente o embargo imposto pela prefeitura. Há muita consternação e indignação no setor com os desdobramentos desse caso. Segundo uma fonte ouvida pelo Petronotícias, a decisão do prefeito tem natureza política e a consequência não poderia ser outra: 150 famílias já foram prejudicadas pelo embargo imposto por Jordão. E, infelizmente, outros trabalhadores poderão ser prejudicados.

Para lembrar, na última semana, a prefeitura de Angra dos Reis embargou as obras de Angra 3, alegando uma mudança de projeto urbanístico e o atraso no repasse financeiro pela cessão do terreno. Jordão diz que a Eletronuclear (operadora da central nuclear de Angra) assinou um termo de compromisso no valor de R$ 264 milhões, que até agora, segundo ele, não estaria sendo cumprido.

angra 3A Eletronuclear nega as irregularidades. A companhia declarou também que até agora não teve acesso à fundamentação do processo que originou a decisão da prefeitura e, portanto, não pode se manifestar sobre o assunto.

“Vale lembrar que a Usina Nuclear Angra 3 é um empreendimento estratégico para o país e que já foram investidos mais de R$ 8,5 bilhões na obra. Além disso, a usina é importante não apenas porque gerará energia elétrica limpa e segura para atender às necessidades do país, mas também para o desenvolvimento socioeconômico da região de Angra dos Reis. A obra empregará diretamente milhares de trabalhadores, além de gerar diversos empregos indiretos em outras atividades da região”, afirmou a empresa.

_MG_9727_Easy-Resize.comA retomada das obras de Angra 3 aconteceu em novembro do ano passado, após terem sido paralisadas em 2015. Os trabalhos foram reiniciados a partir da  concretagem da usina, etapa que faz parte do chamado “Plano de Aceleração do Caminho Crítico”, cujo objetivo é adiantar os trabalhos em algumas partes da usina.

Uma das principais atividades previstas no plano é a conclusão da superestrutura de concreto do edifício do reator da planta. Outra etapa crucial será o fechamento da esfera de aço da contenção e a instalação da piscina de combustíveis usados, da ponte polar e do guindaste do semipórtico. As obras dentro do escopo do Plano de Aceleração do Caminho Crítico estão sendo realizadas pelo consórcio Agis, composto por Ferreira Guedes, Matricial e ADtranz.

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Elaine Marcelino
Elaine Marcelino
2 anos atrás

A natureza ñ agradece mais uma usina de radiação em Angra dos Reis. .

MARCELO Augusto Pedro da Silva
MARCELO Augusto Pedro da Silva
2 anos atrás
Responder para  Elaine Marcelino

Digo,com total segurança,que a natureza será a menor prejudicada nesta história, pois a Eletronuclear tem um compromisso efetivo e eficiente com a Natureza.

MARCELO Augusto Pedro da Silva
MARCELO Augusto Pedro da Silva
2 anos atrás

Eu,Marcelo Augusto, acredito que este impedimento da obra de Angra 3 , foi um ato muito errado da Prefeitura. Com certeza, alguma documentação e comunicação do Sr. PREFEITO com a Eletronuclear deveria ser feito,antes do pronunciamento dele vim à Público. Porém, mesmo que a comunicação ou documentação houvesse falha de ambos ( Prefeito e Eletronuclear);na minha opinião o Sr Prefeito, saberia das consequências do embargo da obra, então,digo que seu pronunciamento;consequentemente o embargo foi um grande erro. Pois as consequências, veio logo à tona, podemos ver na realidade da notícia em questão, o desemprego de 150 cidadãos em Angra dos… Leia mais »

Luis Antônio duarte
Luis Antônio duarte
2 anos atrás

O que dizer…quem tem compromisso com a comunidade deve avaliar o contexto geral das desiçoes tomadas ….precissando da usina do emprego da energia …profundamente errada atitude do Jordão…eleçoes vem aí…a resposta será dada nas urnas.

Fabiano
Fabiano
2 anos atrás

Jornalista mentiroso eu trabalho naquela área não vir relatos de quer existe 150 trabalhadores de Angra naquele área a suposta empresa fica trazendo trabalhadores de fora enquanto os profissionais de Angra são os ótimos a ter uma vaga.

A elétronuclear deve imposto para município o mínimo era empregar trabalhadores de Angra mais quer vim com sua panelinha pronta. Prefeitura de Angra tem meu apoio . Fernanda Jordão vc e 1000. A próxima será brasfel.