DEPOIS DE ACORDO PARA PRODUÇÃO DE MÓDULOS, A NUCLEP TRAZ DA CHINA UM PRÉ-ACORDO PARA FAZER EQUIPAMENTOS PESADOS OFFSHORE
Para fazer negócios com empresas chinesas de ponta, o mecanismo correto é fazer o que algumas empresas estão fazendo, como a EBSE, a Liderroll e a NUCLEP: agendar uma viagem de negócios com agentes de negócios chineses e viajar até lá, passar alguns dias conhecendo as cidades, a cultura in loco e as empresas. Para conhecer a China de hoje, só assim. Os brasileiros vão se surpreender com altíssimo nível tecnológico, de produção e limpeza nas atividades, além da educação e o cuidado com as estruturas das cidades. Foi exatamente essa imagem que o presidente da NUCLEP, Carlos Henrique Seixas, e seu diretor Comercial, Nicola Mirto Neto, viram durante uma viagem comercial à China. Eles relataram os bons contatos e os negócios já em andamento proporcionados por essa missão vitoriosa.
Lá, Seixas e Nicola fecharam os dias de viagem pelo país, em compromissos na cidade de Shangai, onde conheceram pessoalmente a estrutura da China Merchants Industry (CMI), um dos três principais grupos estatais de fabricação de equipamentos de engenharia offshore, negócio central da indústria comercial chinesa, além da Zhenhua Heavy Industries Company – ZPMC, indústria que possui 70% do mercado mundial de guindastes nos portos. Após visitarem as duas indústrias e suas instalações, os representantes da NUCLEP iniciaram as tratativas para elaboração do Memorando de Entendimentos (MOU) para uma parceria com a ZPMC, que por parte da empresa chinesa, tem à frente do acordo o Diretor Executivo para Equipamentos Pesados, Zhang Jianchun.
De acordo com Nicola Mirto Neto, o foco da viagem foi estabelecer parcerias para a fabricação de módulos para futuras plataformas da Petrobrás, o que foi cumprido: “Hoje temos a P-84 e P-85 já licitadas e com um ganhador. A parceria visa a participação e o nosso sucesso nas próximas licitações. Estamos empenhados em retomar a confecção de plataformas na NUCLEP”, afirmou o diretor. Para o presidente Carlos Seixas, foi reforçada a importância desta conquista para a empresa e sobretudo para o resultado que isso trará para a região: “Só essa parceria para atender à confecção de módulos para essas plataformas geraria de 4 a 5 mil empregos, fomentando a economia de Itaguaí e da região. Um fator importante que agrega imenso valor econômico para o Rio de Janeiro.“
Estamos precisando de empregos, principalmente na área naval. Se não temos preços competitivos para construir cascos, pelo menos que tenhamos preferência na construção dos top sides.