DESCOMISSIONAMENTO DA P-32 NÃO COMEÇA E METALÚRGICOS DO ESTALEIRO RIO GRANDE ENTRAM EM GREVE EM PROTESTO CONTRA DEMISSÕES
Desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (27) trabalhadores estão protestando frente a Ecovix. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande e São José do Norte (STIMMMERG), o protesto é contra demissões no Estaleiro Rio Grande, após terem contratado mão de obra para atuar no descomissionamento da plataforma P-32, e também contra a falta de empregos na cidade, conforme informou o vice-presidente Sandro Barros. A P-32 chegou a Rio Grande em dezembro do ano passado e até agora o trabalho de desmanche não evolui devido ao impasse sobre quem vai se responsabilizar pela retirada dos resíduos de petróleo e gás que encontram-se no interior dos tanques. O impasse envolve a Petrobrás, Ecovix e Gerdau.
Para Lembrar, a embarcação, que fazia parte do sistema de produção da Petrobrás e foi arrematada em leilão pela produtora de aço Gerdau em julho, é a maior unidade marítima a passar por esse processo no país, em um novo modelo de destinação sustentável da petrolífera. A plataforma foi adquirida em leilão pela Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, que contratou a Ecovix para o desmantelamento. Na parceria estabelecida entre Gerdau e Ecovix, a desmontagem das estruturas ocorrerá no estaleiro. Na sequência, a Gerdau utilizará a sucata metálica gerada como matéria-prima para produção de aço em sua unidade de Charqueadas (RS). Outros materiais serão enviados para descarte seguro e correto, com praticamente 100% da unidade sendo reciclada. A Gerdau é a maior recicladora de sucata metálica da América Latina, transformando mais de 11 milhões de toneladas de material em aço anualmente, e cerca de 71% do aço produzido pela companhia é proveniente do processo de reciclagem.
Tudo por causa de Política,deixando a os trabalhadores Metalúrgicos a míngua esquecendo não são só os trabalhadores Metalúrgicos que se beneficiam é todo cidade!!
O trabalho de desmanche de uma unidade flutuante FPSO é um dos trabalhos mais difíceis e perigosos que há.
Equipamentos, tanques e tubulações precisam estar previamente inertizadas para a retirada de resíduos inflamáveis.
O risco de graves acidentes está em casa canto da embarcação com pisos escorregadios, corrosão de partes metálicas, áreas com concentração de gases tóxicos e inflamáveis.
Espero que as condições inseguras sejam erradicadas ou minimizadas para o bem dos trabalhadores e do meio ambiente.
A GERDAU está de parabéns em arrematar a compra dos navios FPSOs e recicla-los no Brasil, gerando emprego, renda, qualidade de vida para os trabalhadores, ao mesmo tempo que gerando arrecadação para o Estado.
Todos temos que apoiar essa iniciativa de Reciclagem de Navios e Plataformas no Brasil !!!