EAS FECHA CONTRATO COM LMG MARIN PARA A CONSTRUÇÃO DAS SETE SONDAS DE PERFURAÇÃO
Nem Mitsui e Mitsubishi, após a saída da Samsung, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) fechou contrato com a norueguesa LMG Marin para a compra do projeto das sete sondas de perfuração que atuarão no pré-sal, operadas pela Petrobrás.
A sul-coreana Samsung, ex-sócia do estaleiro com uma fatia de 6%, tomava frente do fornecimento do projeto. A presidente da Petrobrás, Graça Foster, inclusive depositava suas esperanças no projeto da coreana para acelerar a construção dos equipamentos dentro do prazo estabelecido. Mas com a saída da companhia, o EAS teve que encontrar um novo fornecedor para o projeto das sondas que envolve um contrato de US$ 5,2 bilhões.
Os equipamentos serão construídas em Pernambuco e entregues à Sete Brasil para depois serem afretados à Petrobrás. Os prazos de entrega das sondas começam em meados de 2015 e se encerram em 2020.
A LMG Marin trabalha com engenharia naval desde 1943 e é a mesma projetista do estaleiro Enseada do Paraguaçú, a ser construído por Odebrecht, UTC e OAS na Bahia. A contratada estaria associada ao Remontowa, um construtor naval pequeno, mas tradicional da Polônia. Ela possui um projeto com mais engenharia naval, de execução mais simples e que usa 10% menos aço do que o da Samsung.
Apesar das novas contratações, o EAS ainda enfrenta muitos impasses. As encomendas com a Transpetro somam R$ 7 bilhões para a construção de 22 petroleiros, entre eles o navio João Cândido, com mais de um ano e meio de atraso. Fora isso, casos como a contratação de mão-de-obra desqualificada tem sido apontados como pontos que tem feito o estaleiro estagnar de vez.
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