EBSE FECHA CONTRATO PARA MANUTENÇÃO DE NAVIOS DA MARINHA E INICIA CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA PARA O PROJETO
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
Considerada a maior caldeiraria privada do Rio de Janeiro, a EBSE está pronta para alçar voos ainda maiores em novos horizontes. A companhia acaba de conquistar duas importantes vitórias dentro do estratégico mercado de Defesa. A primeira delas é um novo contrato com a Marinha do Brasil para serviços de manutenção em diversos navios da Força Naval. “Serão diferentes tipos de embarcações: navios de apoio antártico, fragatas e navios patrulha”, explicou o diretor superintendente da empresa, Marco Danemberg. O executivo revela que a companhia já está em fase de mobilização e deve iniciar os serviços dentro das próximas semanas. O contrato representa também uma oportunidade para a mão de obra local, já que a EBSE começou a contratar boa parte do efetivo previsto em até 60 pessoas para o projeto. A segunda conquista da caldeiraria foi o recebimento da certificação de Empresa Estratégica de Defesa, ampliando ainda mais as oportunidades da EBSE dentro do segmento. “Para atendimento de uma nação com as dimensões continentais e a importância geopolítica que tem o Brasil, há um horizonte bastante promissor nesse setor da economia, onde não faltarão oportunidades”, afirmou Danemberg.
O senhor poderia nos detalhar o escopo de trabalho deste novo contrato que a empresa conquistou?
O escopo contratual contempla serviços de manutenção em navios da Marinha do Brasil, que ficam atracados e/ou docados no Arsenal de Marinha e Base Naval do Rio de Janeiro. Serão diferentes tipos de embarcações onde, além dos serviços de reparo, estaremos fornecendo também a fabricação de alguns itens que sejam necessários, como tubulações, por exemplo.
No contrato anterior que a EBSE executou para a Marinha, com o mesmo objeto previsto, realizamos serviços em navios de apoio antártico, ou navios polares como também são conhecidos, fragatas, navios patrulha e também no maior navio da esquadra brasileira, o Porta-Helicópteros Multipropósito Atlântico.
Quando os trabalhos referentes ao contrato serão iniciados e quantos trabalhadores estarão envolvidos no processo?
Já estamos em fase de mobilização e, nas próximas semanas, serão iniciados os serviços. Como trata-se de um contrato de manutenção, cujo escopo é baseado em quantidades estimadas, a alocação de recursos é diretamente proporcional à demanda de serviços.
Assim, em se confirmando as projeções contratuais, podemos chegar a um efetivo de 60 profissionais diretamente envolvidos nas atividades, além de fomentar a parcela representativa de vagas de trabalho na cadeia de fornecedores e logística que todo novo projeto abrange.
A EBSE pretende fazer contração de mão de obra para atender este novo contrato?
Sim. Uma boa parte do efetivo previsto será proveniente de contratações. Vamos usar a estrutura básica da nossa fábrica, mas também complementar com novos colaboradores. Já começamos, inclusive, os processos seleção e admissão de profissionais para o projeto.
Além da questão de pessoal, os preparativos internos da EBSE já começaram?
Devido à experiência adquirida na execução do contrato anterior e nossa boa capacidade de mobilização, já estávamos preparados para atender a essa demanda, restando apenas alguns detalhes logísticos.
Tendo o conhecimento dos serviços e podendo contar com o suporte de seu parque fabril, que dispõe de todos os recursos necessários, incluindo mão de obra qualificada, propicia a EBSE uma condição de mobilidade diferenciada para esse tipo de projeto.
Nosso planejamento para o projeto indica que a mobilização estará 100% concluída até o final de janeiro, e em plena atividade no Arsenal de Marinha.
Qual a importância desse novo contrato da Marinha para a EBSE?
Para a EBSE, é um contrato relevante por vários motivos, dentre os quais cabe destacar:
Em primeiro lugar, no cenário atual, impactado pela pandemia, entendemos que contribuirá para o aquecimento da economia da região, haja vista que oferece oportunidade para profissionais qualificados, hoje ainda com dificuldade de colocação no mercado. Acrescido, é claro, dos reflexos positivos em outros setores da cadeia produtiva.
O segundo ponto é que esse projeto amplia nossa crescente atuação no segmento de serviços. Fomentar a presença mais efetiva nesse nicho é uma das metas do nosso plano estratégico.
Por fim, na medida em que esse contrato aumenta a sinergia com a Marinha do Brasil, que é uma instituição integrante do Ministério da Defesa, nos remete a novas oportunidades de negócio nesse segmento, contribuindo para fortalecer nossa participação na Base Industrial de Defesa (BID).
Poderia nos explicar sobre o processo de tornar a EBSE certificada como uma Empresa Estratégica de Defesa?
O histórico da EBSE no segmento de Defesa começou em 2017, durante o programa para construção das corvetas Classe Tamandaré. Na ocasião, apoiados por uma empresa especializada nesse setor, a qual identificou no parque fabril da EBSE um grande potencial para integrar a indústria da Defesa, fomos estimulados a ingressar nesse segmento e acabamos participando do certame como associados da indústria naval russa.
A partir de então, identificando as várias oportunidades nesse mercado peculiar e que requer muita tecnologia, estabelecemos como uma das metas do nosso planejamento estratégico a criação de uma unidade de negócios na EBSE voltada ao segmento de Defesa.
Na sequência, como era natural, sendo associados ao Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE), e também participantes do Comdefesa/FIESP, e respaldados pelo nosso know how, com larga experiência de fornecimentos para as áreas de Óleo e Gás e Nuclear, a busca pela certificação como Empresa Estratégica de Defesa tornou-se o objetivo a ser alcançado.
E no final de 2020, após um processo de avaliação e qualificação junto às Forças Armadas, e sempre contando com o apoio do SIMDE, recebemos a notícia da certificação como Empresa Estratégica de Defesa (EED). Foi um presente de Natal para a EBSE coroando um ano onde, apesar de todas as adversidades decorrentes da pandemia, conseguimos entregar importantes projetos e ampliar nossos negócios.
Que novas oportunidades de negócios se abrem para a EBSE após essa certificação?
O segmento de Defesa representa mais de 3% do PIB do país. A Base Industrial de Defesa (BID), embora já bastante robusta, ainda está em fase de desenvolvimento e carece de incremento para atendimento às necessidades de uma Nação com as dimensões continentais e importância geopolítica que tem o Brasil. Ou seja, há um horizonte bastante promissor nesse setor da economia onde, em dispondo de tecnologia e capacidade para atendimento as demandas, não faltarão oportunidades.
O Rio de Janeiro detém uma condição extremamente diferenciada no segmento, por ser o maior pilar da indústria naval brasileira, hoje estimulada com a criação do Cluster Naval. Com os Programas Estratégicos da Marinha – que contemplam uma boa parcela de conteúdo local – e as carências geradas a partir da região marítima da Amazônia Azul, muitas oportunidades surgirão e quem estiver preparado certamente terá uma maior chance de participação em futuros empreendimentos.
Todavia, embora nesse momento estejamos mais próximos da Marinha e da Emgepron, nosso time comercial está trabalhando no sentido de ampliar a participação em projetos das outras instituições que compõem o Ministério da Defesa – ou seja, Exército e Aeronáutica. Buscando assim consolidarmos nossa posição nesse segmento, que é extremamente importante para a economia e soberania do Brasil.
Eu gostaria de fazer parte desse projeto
Sou soldador há 21 anos da área naval, meu último trabalho foi no estaleiro Mauá em Niterói na função de encarregado de solda.se possível gostaria de uma oportunidade.
Sou técnico de telecomunicações e fibra óptica
Trabalhei na emgepron no período de 02/05/1993 a 2016 na oficina de manutenção controle na função de oficial idustria eletricista manutenção AM-245.5 gostaria de me candidatar a vaga de eletricista atendimento aborbo e oficina
Já trabalhei na fabricação de submarinos convencionais e nucleares com a egeprom gostaria de participa desta grade jornada